Adotando o 4-3-3, Nélson Veríssimo pode apostar nas seguintes opções: Vlachodimos (que tem feito boas exibições); Morato (que pode ocupar o lugar de Vertonghen, uma vez que, acho que o belga precisa de algum descanso) e Otamendi (o patrão da defesa encarnada).
Nas laterais, à esquerda Grimaldo (titular indiscutível) e à direita, Lazaro (agora parece-me ser a melhor opção para esta posição); passando para o meio campo, João Mário (bom a definir), Weigl (bom a recuperar as perdas de bola e a permitir que a equipa saia a jogar) e Paulo Bernardo (que tanto pode jogar a oito como a dez e que ajuda a pressionar a saída de bola dos adversários).
Na parte atacante da equipa apostaria em Rafa à direita e Darwin à esquerda (o português, porque dá liberdade de movimentos, tem uma velocidade fora de série e um faro para bons cruzamentos, e o uruguaio, porque, para além de ser o melhor marcador, pressiona desde cedo, na parte defensiva, e, sendo um extremo móvel, desgasta os adversários, oferecendo também um ataque em profundidade).
Para terminar, como principal matador escolheria Yaremchuk, rápido, forte fisicamente e com boa capacidade de remate. Estas são apenas algumas das opções que poderia escolher, no entanto, também tem à disposição jogadores como Gilberto, Diogo Gonçalves, Radonjić, Gil Dias, Gonçalo Ramos e Vertonghen, que têm dado boas indicações, ou até mesmo, Pizzi, André Almeida, Taarabt ou Ferro, velhos conhecidos dos adeptos.
Apesar de tudo isto, continuo a referir que o principal problema não é escolher entre o 4-4-2 ou o 4-3-3, mas sim a falta de raça, crer e ambição, que outrora se viam dentro e fora de campo. Para este problema, não há tática que o resolva.