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Caio Lucas – Contratado em janeiro, a seis meses do final do contrato que o ligava ao Al Ain Sports & Cultural Club, o virtuoso tecnicista brasileiro chegou a Lisboa sem bagagem europeia. E sem a cultura tática necessária para se impor de forma clara no lote de habituais titulares. Apesar da vontade demonstrada, apresenta ainda algumas lacunas no momento defensivo e alguma indefinição no momento ofensivo. Com Rafa a brilhar tanto, não tem tido outro remédio que não ficar à sombra. Em Braga, teve 15 minutos para se mostrar, período de tempo que se revelou curto, até porque nesse quarto de hora – e com quatro golos à maior para o SL Benfica – o SC Braga tomou conta do jogo.
Todavia, o que mostrou na pré-época – qualidade do drible, verticalidade, coragem no 1 vs 1 ofensivo, imprevisibilidade, entrega ao jogo – foi suficiente para permanecer no plantel. Dificilmente será titular sem autorização do dono legítimo da ala esquerda, mas é uma excelente opção para ter no banco e usar como “abre-latas”, como “desbloqueador” de jogo, entrando quando a partida está tão caótica que não lhe é pedido rigor defensivo e em que as suas qualidades ofensivas poderão fazer a diferença.