Que pesadelo, que noite para esquecer. Na segunda partida que o Sport Lisboa e Benfica disputou esta temporada na Liga dos Campeões, os encarnados brindaram os seus adeptos com uma exibição a roçar o medíocre.
Numa competição onde alinham as melhores equipas da Europa é muito importante não errar, pois os erros a este nível saem caros. Em partidas como esta, quem não marca sofre, coisa que aconteceu à turma de Rui Vitória: o grego Kostas Mitroglou teve nos seus pés duas grandes oportunidades de pôr o Benfica na frente do marcador quando o jogo ainda se encontrava a zeros, coisa que não concretizou.
A jogar em Itália, a equipa vermelha e branca passou uma imagem que em nada se assemelha ao futebol a que habituou os seus adeptos. Com duas alterações no onze inicial esperava-se um Benfica mais equilibrado a meio campo e mais desiquilibrador nas alas, coisa que não aconteceu.
Com um jogo horrível no “miolo”, o Nápoles foi subindo no terreno e, consequentemente, desequilibrando a equipa orientada por Rui Vitória, desequilíbrio este que se materializou em golos.
Não me lembro de ver um jogo tão fraco do Benfica há muito tempo. Muitos erros e muita instabilidade foram as diretrizes que pautaram esta partida.
Na quarta-feira notou-se a falta de caule e experiência no meio-campo. Apesar de achar André Horta um bom jogador, o mesmo ainda não tem “perfil” para estes voos. A sua falta de experiência e a sua tenra idade vieram ao de cima, o que fez com que o mesmo passasse ao lado do jogo.