Que futuro para os emprestados?

    Para dar inicio ao sector do meio-campo temos Celis. O colombiano, devido à falta de qualidade e concorrência no plantel, não jogou mais do que 7 encontros e acabou emprestado, em janeiro, ao Vitória de Guimarães. Ao serviço do clube do Minho, jogou apenas 2 vezes e cumpriu com o que se desejava às ordens de Pedro Martins. Julho aproxima-se e não vejo a continuação na Luz. Celis não apresenta um futebol digno de benfiquista e acabou por ser um negócio que só trouxe prejuízo ao Benfica. Quero acreditar que eu esteja enganado.

    Cristante. Meu menino bonito da “bota”. Chegou ao clube da luz nas últimas horas do mercado de janeiro, no ano em que Matic rumou ao Chelsea. Os 20 jogos de águia ao peito não convenceram os técnicos da luz e o jovem italiano está já na terceira equipa por empréstimo. Depois de Palermo e Pescara, o Atalanta é agora a casa do mais jovem jogador italiano a estrear-se na UEFA Champions League. Quero acreditar que este caso acabará com Cristante a ter sucesso na Luz. A sua polivalência, podendo ser um trinco ou um 8, a sua jovem idade e o seu talento, fazem acreditar-me que um dia sairá da Luz a troco de uns milhões. É um caso que começou bem, está longe do que se espera e não se sabe mesmo como acabará.

    Talisca. É uma carta fora do baralho. Não acredito que voltará a vestir a camisola do Benfica e neste momento não se encaixa no 11 habitual. Deverá sair da luz no final da época. Agradeço o golo ao Bayern Munique e no estádio dos Barreiros, mas não vejo mais nada de positivo.

    João Carvalho quer mostrar-se em Setúbal Fonte: SL Benfica
    João Carvalho quer mostrar-se em Setúbal
    Fonte: SL Benfica

    João Carvalho, o capitão dos “bês”. O internacional sub-21 português rumou ao Bonfim no último mercado, muito a desejo de Couceiro. O jogador de 19 anos foi já utilizado nos 3 jogos possíveis e ocupou posições como 8 e 10. O destro é uma das relíquias mais recentes do Seixal e acredito que fará parte das contas de Rui Vitória no próximo ano.

    Diego Lopes formou-se na Luz, mas dos juniores saltou para o Rio Ave. 3 épocas como titular do clube do Norte, o sucesso, os resultados individuais, fizeram-no regressar “a casa”, mas nunca chegou a entrar em campo. Seguiram-se 2 empréstimos, um na Turquia e outro no Brasil. Neste momento joga no campeonato grego. A sua situação acaba por ser semelhante à de Celis. A falta de espaço no 11, e neste caso, o facto de não se jogar com a posição 10, fazem com que dificilmente entrará nas escolhas do Benfica para as próximas épocas.

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    João Neves
    João Neveshttp://www.bolanarede.pt
    O João é benfiquista desde que se lembra. Nascido e criado em Aveiro, com uma experiência de cinco anos de vida em Moçambique, vive em Lisboa desde Agosto de 2015. A acompanhar os jogos do Benfica desde sempre e sem falhar a presença no Estádio da Luz pelo menos uma vez por ano, desde sempre que escreve textos pessoais acerca do Benfica e sobre o futebol em geral. Com coragem para defender e criticar o clube da Luz sempre que for preciso, tem mais interesse pela arte do futebol praticado do que pelas polémicas ou aspectos que mancham o desporto rei.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.