Quem é Érick Gutiérrez? O médio que se ofereceu ao SL Benfica

    Parece tudo alinhado para que Roger Schmidt seja o treinador do SL Benfica para os próximos dois anos e com isso começam a pouco a surgir reações de ambos os lados. Da parte do PSV Eindoven foi Erick Gutiérrez, conhecido por Guti, que se manifestou e que após dizer que está a gostar imenso do trabalho do treinador alemão foi mais longe e disse mesmo que gostaria de o acompanhar na próxima aventura. E isto leva-nos a investigar que tipo de qualidades terá Gutiérrez e de que forma poderão ser úteis ao Benfica 2022/2023.

    Primeiro que tudo, diga-se, Guti é um médio essencialmente de características defensivas. É normalmente o responsável pelos equilíbrios na equipa dos Países Baixos e funciona, portanto, como o “6” de Roger Schmidt. Pela lógica, seria para competir com Julian Weigl, médio alemão do Benfica. Mas será que fica por aí? Fomos ver e… não, não fica.

    Se formos ao básico, o médio internacional mexicano é bastante parecido com Weigl. São praticamente da mesma altura, são da mesma idade e jogam na mesma posição. A grande diferença será o facto de Guti ser um médio defensivo canhoto e o alemão ser destro. Contudo, podemos ver pelo vídeo abaixo que Erick mesmo no seu jogo é bastante parecido a Weigl. Não é um trinco “à moda antiga”, é um médio que prima pelo passe e por equilibrar a equipa e não por ser um destruidor de jogo.

    Outra das diferenças no seu jogo é que Gutiérrez é um jogador um pouco mais assertivo na altura de sair ao adversário. Um pouco mais agressivo e que por vezes não se importa de fazer “tal” falta inteligente que por vezes falta a Weigl quando quer ser o tampão que o Benfica precisa. É, portanto, um jogador mais combativo. Não muito mais.

    Com todas estas parecenças há outro aspecto que salta à vista que numa análise mais concreta poderá fazer sentido a sua contratação caso venha a acontecer. Roger Schimdt tem no modelo um duplo pivot defensivo. Sangaré e Guti são dois médios de trabalho que suportam toda a vertigem ofensiva que Zahavi, Gakpo, Madueke e Götze trazem ao jogo. É aqui que tudo muda. Neste momento, o Benfica não joga num meio-campo a três, mas sim a dois. Por isso: ou Weigl sairá mesmo, ou Guti poderá ser o ser colega do lado.

    A verdade é que também foi nesse sistema a 3 médios que Weigl cresceu e se destacou chegando até à seleção alemã e à titularidade num Dortmund do passado.

    Claro que toda esta análise é baseada numa declaração de um jogador que numa demonstração de lealdade para com o futuro técnico das águias afirmou que gostava de o acompanhar. Poderá nem haver interesse do treinador ou do Benfica. Contudo, seja com que modelo for, a verdade é que o Benfica não tem substituto para Weigl no atual plantel obrigando o alemão a jogar sem direito a descanso. Outra verdade é que são dois médios que aumentam a sua produtividade quando têm um parceiro ao seu lado.

    Estarão reunidas as condições para que tudo isto aconteça?

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