Terminou a zeros o jogo que juntou em campo velhas glórias do Benfica e do Barcelona em Camp Nou. Mas o resultado pouco importava, numa noite que servia para homenagear a equipa do Barcelona que venceu a primeira Liga dos Campeões, em 1992.
Com as ‘águias’ como convidadas especiais, do lado do Benfica pôde ver-se Rui Costa, Veloso, Van Hooijdonk, Vítor Paneira ou Ricardo Rocha, treinados por Toni. Do lado do Barcelona, estavam, por exemplo, Pep Guardiola e Ronald Koeman. O jogo decorreu a baixo ritmo, durante 40 minutos, e o campo era de dimensões reduzidas, dada a atual forma física dos atletas. De destacar ainda a prestação de Paulo Santos, guarda-redes da equipa ‘encarnada’, que evitou males maiores para a baliza do Benfica.
Mas, antes do apito inicial, houve ainda tempo para uma cerimónia que serviu de celebração aos 25 anos da conquista catalã em Wembley. Através de um espetáculo multimédia, passaram no estádio várias imagens da equipa de 1992 do Barcelona. Os jogadores campeões europeus subiram, um a um, ao relvado, e Koeman, autor do golo da final contra a Sampdoria, foi aplaudido de pé.
E, porque o futebol é muito mais do que um jogo, este Barcelona-Benfica foi sobretudo uma festa, não só em honra da Dream Team do Barça, como também de tributo a grandes lendas do desporto rei mundial. Foi especialmente bonito ver o companheirismo entre Rui Costa e Guardiola, que puseram a conversa em dia antes do início da partida e fizeram os amantes do futebol voar aos tempos em que os viam fazer magia em campo.
Estas iniciativas transbordam aquela que é a verdadeira essência do futebol: o convívio, a amizade, a camaradagem e a rivalidade saudável. Jogos deste tipo em tudo fazem beneficiar o futebol.
Foto de Capa: Twitter Oficial do FC Barcelona