Estes objectivos terão, muito provavelmente, de ser cumpridos com as limitações que representam as lesões de Jardel, Samaris, Rafa, Jonas e Raul Jiménez. Nesta fase, é ainda mais necessário, mesmo fundamental, o apoio de todos os benfiquistas. É necessário que haja uma dose extra de compreensão, até mesmo uma certa condescendência, que permita ultrapassar sem traumas, e até com determinados benefícios, as falhas do jogo de Nápoles.
Para começar, evitando a tentação de encontrar réus, de individualizar a totalidade de erros – como fez, no dia seguinte, a bipolar imprensa desportiva portuguesa. Depois, reconhecendo aqueles que são, neste momento, os méritos e os deméritos deste grupo. Só assim tem sido possível a Rui Vitória ultrapassar, semana após semana, os mais variados obstáculos, mantendo, pesem as dificuldades notórias, a predominância perante os outros. Os benfiquistas têm de ter consciência daquilo que, para já, esta equipa pode ser, e daquilo que ainda não pode. Todos temos de empurrar, e de preferência para o lado certo. A receita é sobejamente conhecida: humildade e trabalho.