Não querendo falar muito sobre as importâncias nos momentos do jogo, porque por si só não valeria a pena, pois, o jogo foi muito mau, o Benfica limitou-se a mostrar o mesmo que há dois ou três anos atrás. O mais do mesmo, e mal inclusive. Começa a tornar-se pouco para tanta qualidade e quantidade individual no plantel.
Os alemães não precisaram de soar muito para ganharem o encontro. Foi fácil a maneira como controlaram o jogo sem qualquer problema algum em momento nenhum. Qualquer perigo que o Benfica criou foi por erro crasso do adversário.
E o resultado não transparece a velha frase de que – ‘Há, mas não havia nada que pudéssemos fazer! É uma diferença abismal de orçamentos! Não vale a pena sonhar!’. É com este tipo de afirmações que o espetáculo da imprevisibilidade vai desaparecendo. O futebol sempre foi, e espero bem que continue a ser, um desporto imprevisível. Aliás dos mais imprevisíveis que existe.
Podíamos estar nós, aqui, o dia todo a debater sobre se o Benfica seria ou não capaz de vencer este Bayern. Mas a verdade é que podia com toda a certeza vence-lo. Mas para isso acontecer teria que o Benfica fazer muito mais e melhor. E os princípios que são transportados para dentro das quatro linhas, demonstram o que se trabalha no treino.
Sendo o treino a base constitutiva de uma estrutura homogénea ao que se chama, ‘equipa’, podemos muito bem apontar o dedo a um simples fator de insucesso… Ao que me refiro, Rui Vitória.
Há muito que se fala sobre a relação entre o Rui versus ‘vitória’. Não reunindo um consenso geral, é provável que mais cedo ou mais tarde, dependendo do que irá ser o final desta época, poderemos estar perante um cenário de mudanças.
Não acredito de todo que o Benfica consiga repetir o péssimo feito da época passada, mas também me custa acreditar, que pelo que vejo, seja capaz de passar à próxima fase. Tudo à base de uma análise feita ao que a equipa emprega no jogo.