SL Benfica 0-0 Vitória SC: Os postes travaram triunfo vimaranense na Luz

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    SL Benfica

    BnR: Na parte final do encontro, o meio-campo do Benfica foi formado entre Taarabt e Gabriel. Acredita que esta dupla pode ser uma solução para o futuro? E, na sua opinião, o que cada atleta pode oferecer ao jogo encarnado, caso voltem a jogar juntos?

    Bruno Lage: «O futuro é cada momento. O próximo sábado será já esse momento. aquilo que é importante perceber é aquilo que pretendíamos com essa alteração. colocar um homem que nos desse capacidade de rodar o jogo de um corredor ao outro para explorar. O Vitória muito bem saltava com médios para nos pressionar, quer o Samaris quer o Adel [Taarabt].

    Com o Gabriel temos linhas de passe interiores, mas na largura, melhor do que ninguém, faz isso com uma grande qualidade. Com a entrada do Rafa, colocamos o Gabriel entre linhas e passar o Caio para a direita para procurar posições mais ofensivas onde poderíamos ser mais agressivos. Porém, precisávamos de meter alguém que nos desse esta capacidade de virar o jogo. Foi isto que procurámos ter, e conseguimos porque nos minutos finais surgem duas oportunidades nossas de um cruzamento da direita e outro da esquerda».

    Vitória SC

    BnR: Tirou o Léo Bonatini aos 72 minutos e passou o André Pereira para a frente de ataque. Acha que teria sido melhor ter optado por uma dupla de ataque formada por Léo Bonatini e André Pereira para o final do jogo, com vista à obtenção do golo da vitória, visto que tiveram mais próximos de vencer o jogo aqui na Luz?

    Ivo Vieira: «Podia e cheguei a pensar numa situação dessas, mas podia pôr o jogo em causa, pois iria perder um jogador no meio campo. Nós, os treinadores, todos nós fazemos as substituições com a melhor das intenções para acrescentar ao jogo e para ganhá-lo. Muitas vezes também existem opositores do outro lado que não deixem fazer aquilo que queremos em campo.

    Quando alteramos alguma coisa na equipa ou fazemos uma substituição é para acrescentar, para a equipa ficar mais ofensiva ou defender resultados, mas nem sempre acontece assim. Depois no fim, nós [treinadores] somos julgados por vocês [jornalistas], e bem, consoante aquilo que foi as nossas decisões e naquilo que foi o resultado. Não me foco muito naquilo que foi o resultado, mas sim naquilo que são as minhas convicções e a ideia que tento passar aos jogadores e que eles seguem fielmente em cada jogo».

    Rescaldo de opinião de Guilherme Costa e João Pedro Barbosa

    Foto de Capa: Liga Portugal

    Artigo revisto por Diogo Teixeira

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