SL Benfica 3-0 CD Nacional: Leva(m) sempre o guião certo…

    sl benfica cabeçalho 1Ontem houve polémica. As arbitragens deixaram de ser discutidas e, para a ordem do dia, veio o guião. Cada jogador, quando entra em campo, leva um manual de instruções, que depois, a correr bem, resulta num trabalho colectivo de qualidade. Não se pode dizer que os guiões tenham sido todos respeitados na vitória benfiquista – os encarnados jogaram q.b. – mas houve um que se destacou, outra vez. Jonas deu colorido a uma vitória que Zivkovic ajudou a tornar menos monótona.

    Escrever sobre um jogo destes, compreenderá, caro leitor atento ao desenrolar do mesmo, torna-se tarefa hercúlea. Houve pouco futebol, poucas ideias, falta de inspiração e, sobretudo, como começa a ser hábito no futebol português, falta de competitividade. Se retirarmos os primeiros dez minutos, tornou-se confrangedora a exibição nacionalista. Jokanovic, com mais ou menos reforços, tem muito trabalho pela frente.

    Depois de um apontamento (curto) ao Nacional, importa destacar dois homens na exibição colectiva q.b. do Benfica: Jonas e Zivkovic. O brasileiro não apareceu muitas vezes no primeiro tempo mas, quando apareceu, foi para brilhar. Dois golos, um deles com brilhantismo, deitaram por terra toda e qualquer esperança do clube madeirense. O sérvio Zivkovic juntou mais uma assistência – começa a ser temível nos cruzamentos – e nunca deixou de dar intensidade aos flancos.

    No segundo tempo, Jokanovic mexeu na equipa mas nem por isso o jogo mudou. Os encarnados, mesmo sem nunca aumentarem o ritmo do jogo, foram dominando todos os capítulos do mesmo. As jogadas foram um pouco mais trabalhadas no aspecto da estética; porém, esse ligeiro “embelezamento” só se materializou em mais um golo, que arrumou definitivamente um adversário conformado. Golo esse com… Jonas e Zivkovic na jogada. A renúncia à monotonia está sempre escondida nos melhores talentos.

     

    Foto de Capa: SL Benfica

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    Jorge Fernandes
    Jorge Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
    O futebol acompanhou-o desde sempre. Do amor ao Benfica, às conquistas europeias do Porto, passando pelas desilusões dos galácticos do real Madrid. A década continuou e o bichinho do jornalismo surgiu. Daí até chegarmos ao jornalismo desportivo foi um instante Benfiquista de alma e coração, pretende fazer o que mais gosta: escrever e falar sobre futebol. Com a certeza de que futebol é um desporto e ao mesmo tempo a metáfora perfeita da vida.                                                                                                                                                 O Jorge não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.