SL Benfica 3-0 FC Arouca: Afirmar o regresso à normalidade

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    Para inaugurar a 21.ª jornada da Liga NOS, o campeão em título recebia, em sua casa, a equipa do Arouca. Lito Vidigal, treinador da equipa adversária, cumpria o seu último jogo ao comando da turma do Norte e aspirava pontuar de forma a despedir-se da melhor forma do comando do plantel que vestia de azul e amarelo.

    O Benfica tinha a obrigação de ganhar para não oferecer a hipótese ao FC Porto de passar para a liderança do campeonato. Com isto em mente, a equipa entrou forte no jogo, com a mentalidade (como sempre) de o ganhar.

    O Arouca tentava criar perigo à baliza orientada por Ederson, mas os encarnados mostravam-se sempre superiores ao longo do terreno de jogo e a bola tendia a ficar nos pés da equipa da Luz, combinando ataques, na ânsia de inaugurar o marcador. Mitroglou viu um golo ser anulado por fora de jogo de Jonas, que o assistia para o primeiro tento do jogo.

    Porém, pouco tempo passou até esse feito ser concluído com sucesso. Aos 25 minutos, com assistência de Jonas para Kostas Mitroglou: o brasileiro cruzou do flanco direito para a cabeça do grego, que saltou mais alto que os dois centrais do Arouca e abriu o marcador.

    O Arouca continuava sem conseguir ser superior aos pupilos de Rui Vitória, que continuavam a pressionar para o segundo golo, de forma a dar uma vantagem mais descansada aos adeptos que visitaram o Estádio da Luz.

    Passados 10 minutos do primeiro golo, novamente Mitroglou conseguiu colocar a bola nas redes adversárias. Eliseu assistiu num ataque ofensivo rápido, atrasando a bola para o número 11 do Benfica que finalizava de pé esquerdo para o golo aliviante dos encarnados.

    O Benfica dominava completamente a partida mas, depois do segundo golo, o Arouca despertou e esteve mesmo perto do golo. No lance seguinte, Ederson é expulso por derrubar Mateus fora da área. A decisão de expulsar o guarda redes do Benfica foi feita pelo árbitro assistente, que admitiu que o brasileiro impedia uma clara oportunidade de golo. Júlio César entrou para a baliza encarnada e o Benfica jogou o resto do jogo com 10 jogadores.

    O intervalo chegava com o Arouca a pressionar mais o Benfica, que dominou toda a primeira parte e que se vê a sair para os balneários com 10 unidades em campo, apesar da vantagem de duas bolas.

    No regresso ao jogo, o Benfica mantinha o sistema tático do 4-4-2, mas modificado para a falta de Mitroglou que, inglório, saiu para dar lugar ao guarda redes Júlio César. Assim, Jonas ficava sozinho na frente.

    Embora com menos um jogador que o Arouca, o Benfica não tardou em fazer o terceiro golo da partida. Belo gesto técnico de Carrillo na área do Arouca, picando a bola por cima do guarda-redes, após Pizzi isolar o camisola 15 para a finalização.

    Estava feito o 3-0 e o Arouca pouco tinha a perder. O Benfica desceu as linhas devido à larga vantagem e entregava a posse à equipa visitante, que se mostrava mais perigosa. Os encarnados procuravam agora jogar num estilo de contra ataque, fruto da minoria de unidades em campo.

    O Arouca foi crescendo na segunda parte e levou perigo à baliza agora defendida por Júlio César. André Santos e Tomané insistiam no remate e Kuca esteve perto de marcar de cabeça, não fosse o desvio de Nélson Semedo para Júlio César. Lance algo confuso, mas perigoso.

    O jogo tornava-se morno por esta altura, com o resultado final praticamente delineado. O Arouca continuava a insistir, mas nada que fizesse entusiasmar em demasia a partida. O Benfica ainda teve oportunidade para fazer o 4-0, mas a história do jogo já há muito tinha sido escrita.

    Na pior casa do Benfica esta época, cerca de 46 mil espetadores, o Benfica avança três pontos na tabela classificativa e pressiona o FC Porto a ganhar em Guimarães. Está a quatro pontos dos azuis e brancos, embora tenha mais um jogo. Garante, contudo, mais uma jornada no topo da Liga NOS 2016/17.

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    Pedro Afonso Estorninho
    Pedro Afonso Estorninhohttp://www.bolanarede.pt
    Desde pequeno que o Benfica faz parte da vida do Pedro Estorninho. Avô e pai benfiquistas deixaram-lhe no sangue a chama das águias. A viver nos Açores nunca teve muitas oportunidades de ver o clube ao vivo, mas os estudos trouxeram-no à capital, onde pode assistir de perto aos jogos do tricampeão. A paixão pela escrita sempre foi algo dentro dele que nunca conseguiu mostrar e surge agora a oportunidade de juntar o melhor dos dois mundos.                                                                                                                                                 O Pedro escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.