SL Benfica 3-1 Vitória SC: Este ano há, de facto, mais!

    Cabeçalho Futebol NacionalPara disputar o jogo de acesso ao primeiro troféu da época 17/18, encontraram-se no Estádio Municipal de Aveiro, o Sport Lisboa e Benfica e o Vitória Sport Clube, para uma final que já se esperava difícil à semelhança do que aconteceu no final da Taça de Portugal. Nesse dia o Benfica saiu vencedor e hoje a história repetiu-se.

    O Benfica que jogou aqui a sua quarta Supertaça dos últimos quatro anos, aparece para esta edição com algumas ausências de jogadores nucleares na temporada passada – Ederson, Lindelof e Nélson Semedo – encontrando-se ainda a procurar soluções internas para essas posições. E ao que parece, a saga das lesões continua e Rui Vitória não pôde contar com Júlio César, Mitroglou, Zivkovic, Carrillo e André Horta. Quanto ao Vitória, apresentou-se também com algumas diferenças, comparativamente ao plantel da época anterior, com a saída de Hernani, Marega, Bruno Gaspar e Soares.

    O ambiente do estádio estava pintado de vermelho e nota também para a numerosa e fervorosa claque do Vitória, sempre presente na hora de dar apoio à sua equipa. O onze em campo mostrou claramente que Rui Vitória queria vencer, apostando na mais recente dupla ofensiva dos encarnados, Jonas e Seferovic, na frente.

    Começaram o jogo a dominar, a conseguir permanecer no meio campo adversário e não deixando o Vitória sair em contra-ataque. O golo surgiu facilmente aos 6 minutos, num remate de ressaca do maestro brasileiro. Que saudades já tínhamos nós, Jonas!

    Aos 8 minutos o Vitória chegou à baliza encarnada e Varela fez a primeira aparição da noite, defendendo. O segundo golo surgiu aos 10 minutos, com recuperação de Pizzi que faz o passe para Seferovic e este, à bom ponta de lança que é, rematou para golo e leva os adeptos ao rubro.

    Os vimaranenses tentavam recuperar mas sem perigo e acusando alguma pressão pela desvantagem de dois golos já tão cedo na partida. Aos 27min, Franco Cervi quase fez o terceiro no marcador mas rematou à figura de Miguel Silva. E logo de seguida, foi André Almeida que tentou um remate colocado à baliza para uma grande defesa do guardião de Guimarães.

    O Vitória revelava dificuldades na contenção ao poderio ofensivo do Benfica mas de repente conseguiu agarrar o jogo e causar perigo por Hélder principalmente, que aos 36 minutos quase marcava numa distracção da defesa encarnada, mas Varela defendeu. Pouco depois, um falhanço de levar as mãos à cabeça de Salvio, que não chega à bola por pouco.

    O mesmo Hélder de que falávamos há pouco, aos 42 minutos não desistiu do lance e bem, controlando a bola dentro das quatro linhas para terminar em golo de Raphinha, que acabou por reduzir a vantagem encarnada muito perto do intervalo.

    A segunda parte começou sem alterações nos onzes. As equipas mostravam-se mais equilibradas e a um ritmo baixo, embora o Benfica sempre em superioridade e desperdiçando oportunidades.

    Aos 57 minutos Luisão tirou mal a bola da grande área do Benfica e por milagre não se deu o empate, valeu a atrapalhação de Hurtado. Mas o Vitória recuperou aí e aumentou a carga ofensiva sobre Benfica. Salvio saiu para entrada de Filipe Augusto, aos 63 minutos, que obrigou Pizzi a ir para o corredor direito, numa clara intenção do treinador encarnado de organizar o centro da sua equipa.

    Pedro Martins também mexeu no seu plantel e chamaou Sturgeon para o lugar Helder Ferreira, um dos melhores em campo da equipa do Norte. Grimaldo magoou-se e obrigou Rui Vitória a realizar umaa substituição, garantida por Eliseu, a cerca de 15 minutos dos 90.

    Foi uma noite que ficou marcada por várias intervenções de qualidade de Bruno Varela, como um livre perigoso do Vitória fez o guarda-redes subir às alturas. Nesta fase, Rui Vitória apostou tudo em jogar com dois pontas de lança, fazendo entrar Raul por Jonas.

    O mexicano entrou marcar aos 82 minutos, mal tinha ainda tocado na bola, através de um excelente passe de Pizzi que leu muito bem a movimentação do jogador. Estava feito o 3-1!

    A partir dali foi só segurar o jogo e terminar a primeira partida da temporada com o Benfica a conquistar mais um título e a ser o detentor da sétima Supertaça Cândido de Oliveira, arrancando assim a época com os tetracampeões a entrar com o pé direito e a declarar que este ano há mais e estão na luta pelo Penta!

    Foto de Capa: SL Benfica

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    Desde que se conhece que a Patrícia gosta de bola e chegou mesmo a jogar, mas a vida seguiu por outros rumos. Como mulher de paixões que é, encontra no Benfica a maior de todas e é a escrever que se sente em casa.                                                                                                                                                 A Patrícia escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.