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1961/63 – Costa Pereira, Mário João, Germano, Ângelo, Neto e Cruz – Na primeira final, em teoria o FC Barcelona obrigava a esforços redobrados na planificação de resultado positivo. O jogo confirmou essa ideia, em hora e meia de cerco à baliza de Costa Pereira.
Em Wankdorf, o SL Benfica ainda não era em 4-2-4 como foi durante o resto da década, de forma a acomodar Eusébio e Simões na última linha. O primeiro a ter sucesso, o de 60/61, apresentava-se ainda no já ultrapassado WM, e os cinco magníficos que aguentaram as investidas de Suárez, Kocsis, Kubala, Czibor e Evaristo gravaram a letras garrafais o seu nome pela coragem e sentido prático demonstrados, posicionados em dois + três: Mário João e Ângelo, direita e esquerda, Germano como pêndulo que, ora equilibrava atrás, ora saía a jogar e fazia linha mais à frente com Neto e Cruz.
Na final do ano seguinte, a transição já se dera entretanto para o novo sistema, e Neto sairia das opções iniciais, permitindo a Germano e Ângelo comporem a primeira grande parelha de centrais encarnada.