O Benfica regressou a Guimarães para mais uma jornada da Liga NOS depois de ter vencido o Vitória dias antes para a Taça de Portugal. Este regresso ao Estádio D. Afonso Henriques ditou logo uma surpresa no onze encarnado: Nicolas Castilho foi titular no lugar de Seferovic e Samaris substituiu o lesionado Fejsa. Esta segunda substituição era já esperada pelos adeptos.
Numa primeira parte com lances de perigo para cada uma das equipas, foi o Sport Lisboa e Benfica o coletivo que surgiu com perigo mais vezes às zonas mais próximas da baliza adversária. João Félix foi o jogador que mais vezes chegou com perigo à área do brasileiro onde mostrou qualidade na hora de rematar e na hora de desequilibrar a defesa contrária e assistir para os companheiros. Nota para o remate fortíssimo do português ao minuto onze onde obrigou o camisola um do Vitória a um encaixe perfeito de bola. Aos vinte e seis minutos foi a vez de Pizzi rematar de fora de área, isto num lance de contra-ataque, e acabar a ver Douglas a voar e socar a bola para a linha de fundo.
Aos trinta e seis minutos surgiu um dos momentos de maior perigo para a baliza de Odysseas. André André, num ressalto fora da área, usou o pé direito para atirar a bola a rasar o ferro da baliza do guardião encarnado. Uma jogada pelo lado direito onde Tozé tinha tentado um cruzamento para um dos homens da frente Vitoriana. Aos quarenta e três minutos foi a vez desse mesmo Tozé rematar à baliza do camisola 99 das águias. O polivalente português rematou no ar e obrigou o jovem encarnado a voar para defender o remate mais perigoso da primeira parte do Vitória Sport Club.
A seguir a este lance ainda surgiu Alexandre Guedes com perigo ao sector defensivo encarnado finalizando assim o melhor momento do Vitória na primeira metade da partida.
O Benfica e o Vitória recolhiam assim ao balneário com uma primeira parte de bastante equilíbrio onde ambos os ataques e ambas as defesas estiveram em grande plano. Ficou apenas a faltar o golo para dar alegria ao Estádio cheio.
A segunda parte, talvez pelo cansaço da intensidade de jogos anteriores, trouxe um futebol menos atrativo onde se destacam três lances antes do golo. O primeiro, num cruzamento de Pizzi, há uma grande confusão na área do Vitória e o Benfica não consegue rematar o esférico. Num dos lances a seguir os adeptos do Benfica podem ter ficado com os cabelos no ar com o péssimo momento de Conti. O central argentino esteve muito mal em lidar com ataque veloz do Vitória e ficou para trás quando a defesa dependia de si. Após a assistência desse lance surgiu milagrosamente Gabriel a cortar para canto.
O Vitória não baixou os braços e surgiu de seguida o lance de maior perigo para o Vitória: Rafa Soares, de pé esquerdo, rematou sem pressão dos adversários e por sorte é que Odysseas não foi buscar a bola ao fundo das redes. Aos oitenta minutos o Benfica chegaria ao golo por parte de Seferovic. O suíço precisou apenas de encostar para dentro da baliza do Vitória num lance onde o destaque vai para a visão de jogo de Gabriel. O brasileiro encontrou André Almeida, passou-se num bom lance de distribuição de bola e o português apenas teve de cruzar rasteiro para o camisola catorze. Desde o momento do golo notou-se uma persistência do Vitória em chegar pelo menos ao golo do empate mas não teve o sucesso querido.
O Benfica conquistou assim três pontos e garantiu a permanência no segundo lugar da tabela classificativa e mantendo a mesma diferença pontual do FC Porto.
Foto de capa: SL Benfica