Benfica | Águia tem nova asa e já sabe como usá-la

    Benfica

    A vitória era esperada, a titularidade de Álvaro Carreras também, mas se calhar nem tanto. Mas foi importante, para ele e para o Benfica. Fez-se notar nesta partida a diferença entre ter na lateral esquerda (imagine-se) um lateral esquerdo e não um central. Com bola o Benfica procurava, como é hábito, circular pelos centrais com o apoio dos médios, Kokcu e João Neves.

    O Vizela posicionava-se num 4-5-1, com linhas juntas, que procurava retirar espaço entre linhas e, ao mesmo tempo, largura ao Benfica, cortando-lhe as asas. No entanto, a presença em simultâneo de Neves e Kokcu na construção, levava Domingos Quina a sair na pressão a quem deles tivesse a bola, desmontando o 4-5-1 e dando quase uma pele de 4-4-2 aos vizelenses.

    Ora, isto retirava aos homens de Rubén de la Barrera capacidade para mitigar a largura no jogo das águias, algo que, com Morato, não é tão periclitante assim. Com Álvaro Carreras, no entanto, lateral de grande vocação ofensiva, essa largura, quando bem explorada (e o Benfica tem vindo a mostrar qualidade na procura da largura, com passes longos que mudam rápido o foco de jogo, sobretudo por Neves), é muito importante para os encarnados desmontarem o bloco adversário, sobretudo quando estes são mais fechados e/ou mais baixos.

    Nesta partida, que constituiu uma amostra ainda muito curta, já deu para perceber que o espanhol será uma arma muito mais apropriada ao arsenal da equipa do Benfica do que Morato, por uma questão de características intrínsecas, alguma vez poderia ser.

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    Rubén de la Barrera:

    “Não é o que faltou, é o que falta. Chegaram novos jogadores e estamos a treinar jogando”.

    “Cada vez que os nossos ataques são mais longos e não tão precipitados dá ocasião de golo”.

    “Passando a pressão, a ideia natural é ser vertical. Temos de ser mais pacientes, isso vem com o tempo”.

    “Contra estas equipas, com o Benfica a defender baixo, qualquer perda de bola é perigosa”.

    “Agradecer aos adeptos, eles estão conscientes da nossa situação”.

    “O nosso processo estabelece-se dentro da competição”.

    “Convivemos com duas realidades: a necessidade de pontos e o nosso estilo de jogo”.

    “Temos de trabalhar para estar mais perto de ganhar do que perder”.

    “Um resultado positivo vai disparar o rendimento da equipa”.

    “É simples: quero um Vizela sendo grande, com bola jogar como equipa grande”.

    “Quero uma equipa que corra coletivamente”.

    “Temos de ter ritmo e intensidade de equipa grande”.

    “Quero ganhar pelo que faço, não por casualidade”.

    Roger Schmidt:

    “Começámos muito bem e criámos boa oportunidades logo no início”.

    “Depois do segundo golo, parecia que o jogo estava decidido, mas às vezes é assim”.

    “Tivemos de lutar até ao fim, mas na Taça de Portugal importa vencer e nós vencemos”.

    “O Álvaro Carreras esteve muito bem, sobretudo a atacar”.

    “Vai ser difícil jogar contra o Sporting”.

    “Controlámos o jogo durante muito tempo, mas no futebol tudo pode acontecer”.

    “Todas as equipas do mundo têm de lutar para vencer jogos”.

    “Depende sempre do adversário”.

    “Para um lateral é sempre mais fácil subir no terreno”.

    “O Álvaro Carreras é mais ofensivo, mas o Morato também tem estado bem”.

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    Márcio Francisco Paiva
    Márcio Francisco Paivahttp://www.bolanarede.pt
    O desporto bem praticado fascina-o, o jornalismo bem feito extasia-o. É apaixonado (ou doente, se quiserem, é quase igual – um apaixonado apenas comete mais loucuras) pelo SL Benfica e por tudo o que envolve o clube: modalidades, futebol de formação, futebol sénior. Por ser fascinado por desporto bem praticado, segue com especial atenção a NBA, a Premier League, os majors de Snooker, os Grand Slams de ténis, o campeonato espanhol de futsal e diversas competições europeias e mundiais de futebol e futsal. Quando está aborrecido, vê qualquer desporto. Quando está mesmo, mesmo aborrecido, pratica desporto. Sozinho. E perde.