Naquela que para muitos é a fase mais importante do campeonato onde se começam a definir posições, as equipas mais afetadas emocionalmente podem estar a carimbar uma desastrosa caminhada para longe dos objetivos. Em questão, o CD Tondela, que atravessa o pior momento da sua participação nesta edição da liga com três derrotas e dois empates.
O conjunto soma um total de 20 pontos e ocupa o 11º lugar na classificação, e tem como principais jogadores: Claúdio Ramos, Pité e Jhon Murillo, jogadores onde o projeto futebolístico é alicerçado, são o espelho da identidade que, gradualmente, esta equipa assume. Estamos a falar de uma equipa passiva em todos os momentos do jogo, sem ideias, uma falta de criatividade gritante e sem competitividade. Aos adversários estas características não passam despercebidas, o que conclui numa tendência a serem dominados em todas as partidas.
Natxo González, treinador dos auriverdes, já assumiu em diversas situações a falta de atitude por parte dos jogadores, tal como a vulnerabilidade defensiva que a equipa apresenta, são umas das dificuldades crónicas apresentadas jogo após jogo, acabando por matar as aspirações a voos mais altos pelo campeonato e competições internas, nestas últimas, o conjunto não consegue passar além das fases iniciais.
A falta de opções credíveis passa por ser uma das dificuldades que este plantel tem, sendo a baliza a única posição onde um acima da média atua, sendo as outras posições ocupadas por jogadores medianos com muito pouco a acrescentar ao jogo. Entre outros casos, a capacidade financeira parece ser o cerne do problema a nível de aquisições que, realmente, façam a diferença.
O risco de despromoção está sempre presente, temporada após temporada, esta não é exceção, com a garantia de luta até ao fim, porém vontade e querer não chega quando a urgência são os resultados.
Foto de Capa: CD Tondela
Artigo revisto por Joana Mendes