Também vimos que nem sempre a abundância traz frutos. Esta época foi bastante demonstrativa disso mesmo, tendo o FC Porto perdido o comboio numa fase em que se adivinhava mais luta por parte destes. Também é verdade que o Braga poderia ter acompanhado, e com isso atrapalhado ainda mais a altura das decisões. Não aconteceu, mas vejamos que o fracasso não é palavra de ordem neste caso. Aliás, no caso do Braga, conseguir segurar-se na Liga e virar-se para as competições a eliminar foi um passo muito bem dado, o qual demonstra que para se ser «enorme» é preciso também ter a cabecinha a funcionar. Inteligentemente e com pinças e bisturi se foi manietando o onze do Braga. Estamos a cumprir aquilo a que nos propusemos: ficar nos quatro primeiros lugares da classificação. «Olha que o 14-0 chega ao Arouca para se fazer ao 4.º lugar…» Acho difícil.
Acreditando na força guerreira que nos move e nas palavras de Paulo Fonseca, entraremos para ganhar na pedreira no próximo fim de semana e aí, sim, fazemos a festa no final. Portanto, ficar nos quatro primeiros lugares da classificação… check! Repetir a presença na final da Taça de Portugal… check! Estamos juntos! Esta é para ganhar! Passar a fase de grupos da Liga Europa… check! Pensar que somos capazes de mais e chegar o mais longe possível na mesma… check! (Era preciso um bocadinho mais de experiência, para não ser surpreendido pela experiente Europa.) Para o ano há mais e melhor. Por fim, chegar o mais longe possível na Taça da Liga… check, mas com um amargo de boca. Por Braga todos queriam e mereciam mais. Querer não é poder, e foi assim que vimos o Braga cair. Apresentadas as linhas de força e correspondentes resultados, conseguimos perceber que está a ser de sucessos o caminho arsenalista.
Estamos juntos! Força, Braga!