CF União 5-3 Académico Viseu FC: Grito de revolta deu em festival de golos

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Foi um autêntico festival de golos o encontro da 15.ª jornada da Segunda Liga que opôs CF União e Ac. Viseu FC. Os viseenses, primeiros classificados foram surpreendidos por um União que se apresentava privado de vários jogadores importantes, graças às lesões que têm assolado o plantel desde o início do campeonato. Apesar das baixas, José Viterbo prometera um grito de revolta e a equipa respondeu.

Nos minutos iniciais o domínio pertenceu quase sempre aos viseenses, que assumiam o jogo sem reservas. O golo inaugural, contudo, surgiu mesmo para os azuis e amarelos, que fizeram balançar as redes logo da primeira vez que chegaram à baliza de Peçanha. Na sequência de um pontapé de canto, alcançado após um atraso mal conseguido de Capela, Luan abriu a contagem para o que viria a ser uma manhã produtiva.

No minuto seguinte, o União concede um pontapé da marca de grande penalidade, que José Paulo converteu para repor a igualdade. E apenas mais um minuto passado surge um novo golo, a efetuar a reviravolta, quando Sandro Lima finalizou com frieza, para coroar uma boa jogada individual.

Pouco depois, aos 18 minutos, e na segunda oportunidade de perigo, Gonçalo Abreu respondeu da melhor maneira a um cruzamento bem medido de Júnior, empatando novamente a contenda.

Mica Pinto voltou a ser um dos melhores elementos em campo, seguro a defender e interventivo no ataque  Fonte: CF União
Mica Pinto voltou a ser um dos melhores elementos em campo, seguro a defender e interventivo no ataque
Fonte: CF União

Ao fechar a primeira parte o domínio dos homens de negro dava lugar a um equilíbrio crescente, que convidava a atenção de quem se dirigira ao Centro Desportivo da Madeira, na Ribeira Brava.

No segundo tempo, depois de dez minutos regressaram os golos, com Luan a voltar a colocar os madeirenses na frente. E apenas três minutos depois surge o quarto do União, com o avançado brasileiro a completar o ‘hat-trick’, num lance caricato, após um choque entre um árbitro e um jogador.

As malhas ainda não tinham balançado pela última vez e aos 64’ foi Júnior quem inscreveu o seu nome na lista dos marcadores, para completar uma exibição de bom nível.

O Viseu não se deixou ficar e ainda tentou recuperar o jogo, chegando mesmo a reduzir para o 5-3, por intermédio de Luís Barry, aos 72’, e dispondo ainda de mais duas ou três boas ocasiões para faturar. Apesar de confortável, a margem não era inabalável, num encontro que vira já oito golos, mas os insulares acabaram por respirar de alívio, ao fim de seis minutos de tempo extra.

Eficácia máxima do União, que regressou assim às vitórias, num jogo que teve espetáculo, muitos golos e incerteza até ao final, para regozijo dos adeptos de futebol.

Marco António Milho
Marco António Milhohttp://www.bolanarede.pt
Nascido no Funchal, licenciou-se em Ciências da Comunicação, antes de passar pela redação do Diário de Notícias da Madeira. Dividido entre a rádio e a escrita, é amante incorrigível do jornalismo, do cinema, da história e do desporto em geral, onde o futebol e o basquetebol ocupam o lugar de destaque.                                                                                                                                                 O Marco escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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