Dos onze mais utilizados na época anterior, são seis os jogadores que já partiram, número que aumenta para sete se contabilizarmos Rúben Ribeiro, transferido para o Sporting durante o mercado de inverno da época transata.
Na linha defensiva, Marcelo abandonou o eixo e, para agravar, Marcão, o habitual suplente, deixou igualmente os arcos para regressar ao Brasil. Nas laterais, Lionn continua sem renovar contrato e Yuri Ribeiro terminou o seu período de empréstimo e está de volta à Luz.
Já no meio campo, duas das três posições ficam também vagas. No vértice mais recuado, Pelé rumou ao Mónaco e, mais à frente, Francisco Geraldes seguiu o mesmo caminho de Yuri Ribeiro, mas para o outro lado da 2.ª Circular.
Por fim, no ataque reside o problema maior: João Novais, revelação dos rioavistas na época anterior, foi contratado pelo Sporting Clube de Braga; Guedes, o melhor marcador em 2017/2018, assinou pelo Al Dhafra, dos Emirados Árabes Unidos; e Rúben Ribeiro, o melhor jogador da equipa na primeira metade da temporada, rumou ao Sporting já em janeiro. Além disso, até Óscar Barreto, o atacante suplente mais utilizado, também partiu.
Mas o mais preocupante é a concretização do conjunto de Vila do Conde, dado que nenhum jogador com mais de dois golos marcados em 2017/2018 permaneceu no plantel. Com efeito, se contarmos apenas os golos marcados por jogadores ainda no plantel, sobram apenas 9 dos 57 golos apontados pelo Rio Ave na época transata.
Em semana decisiva, resta a José Gomes contar com entradas em grande dos reforços e potenciar os restantes elementos do plantel para atacar a Liga Europa.
Foto de Capa: Rio Ave FC
Artigo revisto por: Rita Asseiceiro