Real SC 1-1 FC Alverca: Quando sai o homem golo…

    A CRÓNICA: FC ALVERCA TRAVA ASCENSÃO DO REAL SC AO PRIMEIRO LUGAR DO GRUPO B DA LIGA 3

    No Complexo Desportivo do Real SC, o Real SC recebeu o FC Alverca, duelo este a contar para a oitava jornada do Grupo B da Liga 3. A equipa visitante situava-se, até ao momento, no 6º lugar da competição, enquanto a equipa da casa, com 14 pontos, em 4º lugar da competição.

    De notar que o treinador do FC Alverca, Argélico Fuchs, fez algumas alterações relativamente ao passado jogo frente ao UD Santarém, jogo este que o FC Alverca saiu vitorioso (3-1). Já o treinador Luís Loureiro, efetuou também algumas alterações face ao onze inicial que venceu o CD Cova da Piedade na passada jornada.

    Na primeira parte, o Real SC tentava impor o seu jogo diante do adversário, porém, o FC Alverca, mostrava-se consistente a nível defensivo, não dando qualquer espaço à equipa da casa. De notar que uma vitória do Real SC colocava a equipa no primeiro lugar deste Grupo B. A equipa de Luís Loureiro revelava alguma ansiedade, por via das circunstâncias, e também pelo facto de o FC Alverca impedir todos os caminhos para a baliza. Aos 10 minutos, o goleador do Real SC, Gustavo Moura, sai lesionado do encontro, o que complica ainda mais a chegada ao golo, por parte da equipa da equipa da casa. A equipa visitante fazia moça ao Real SC, através de sucessivos contra-ataques perigosos, que faziam tremer a defesa da equipa de Queluz. Aos 27 minutos, após um cruzamento de Tiago Gomes, a bola sofre um desvio na cabeça de Diogo Ribeiro, que resulta no primeiro golo do encontro, a favor do FC Alverca.

    O jogo tornava-se cada vez mais duro e agressivo nos duelos, e, o Real SC, mesmo ganhando os duelos (e com o domínio da posse de bola), não conseguia furar a defensiva do FC Alverca, que cortava qualquer espaço ou linha de passe da equipa de Queluz.

    Na segunda parte, a equipa da casa entrou a todo o vapor em busca do golo que lhes dava, pelo menos, o empate. No entanto, de forma idêntica ao que acontecia na primeira parte, o Real SC não conseguia ultrapassar a defensiva da equipa visitante. Aos 55 minutos, Ricardo Rodrigues, mais uma vez mediante um contra-ataque perigosíssimo do FC Alverca, desperdiça uma grande oportunidade de golo que faria a equipa comandada por Argélico Fuchs ficar extremamente confortável no restante do jogo. Aos 76 minutos, o Alverca, novamente, tem uma grande oportunidade de golo: Felipe Ryan, com um grande chute fora da área, travado por José Costa.

    Com as várias investidas que o Real SC continuava a fazer à baliza da equipa visitante, aos 78 minutos, Ballack cai dentro de área e o árbitro assinala, de imediato, grande penalidade a favor da equipa de Queluz. Tiago Morgado é chamado á decisão, marca, e coloca o Real SC novamente no duelo. Destaque ainda para a falha flagrante de Tiago Nunes, de frente para a baliza, que podia ter dado a vitória ao Real SC já em período de descontos.

    Um duelo intenso e empolgante, que resultou num empate por uma bola entre duas equipas dos lugares cimeiros da Liga 3.

     

    A FIGURA

    Felipe Ryan O médio ofensivo do FC Alverca esteve em grande no duelo de hoje. Velocidade, técnica e oportunidades de golo – o jogador brasileiro brindou os adeptos com uma exibição de luxo. Foi fulcral nas investidas por contra-ataque por parte da equipa visitante.

     

    O FORA DE JOGO

    Tiago Nunes – Não teve um jogo desastroso, porém, falhou uma oportunidade flagrante frente à baliza já nos descontos do jogo. Teve o golo da vitória nos seus pés, mas não soube aproveitar a ocasião.

     

    ANÁLISE TÁTICA – REAL SC

    O Real SC apresentou-se num 3-4-3 com Mika a completar o trio de ataque também composto por Gustavo Moura e Ballack. Depois da lesão do ponta de lança brasileiro, foi chamado ao jogo Tiago Nunes, e notou-se claramente uma ausência de dinâmica ofensiva da equipa. O primeiro golo sofrido foi apenas um exemplo de algumas das dificuldades com bolas nas costas e da velocidade ofensiva protagonizada pelo FC Alverca. A segunda parte trouxe algumas melhorias, e as substituições acabaram por ajudar na chegada ao golo. Amadú Baldé e o refrescar das duas alas defensivas (Rúben Freire e Marcus Barbeiro) deram uma nova vida ao jogo exterior da equipa de Luís Loureiro.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    João Godinho (7)

    Clayton Sampaio (5)

    Hugo Ventosa (5)

    Paulinho (5)

    Fábio Pala (6)

    Horácio Jau (5)

    Tiago Morgado (4)

    Rodrigo Moitas ()

    Mika Borges (6)

    Ballack (6)

    Gustavo Moura (5)

    SUBS UTILIZADOS

    Tiago Nunes ()

    Amadú Baldé

    Rúben Freire

     

    ANÁLISE TÁTICA – FC ALVERCA

    O FC Alverca apresentou-se num 4-4-2 com um ataque muito veloz e baseado muitas vezes em lances de profundidade e bolas nas costas. Essa foi uma das principais armas que destabilizaram a defesa do Real SC, protagonizadas principalmente por Diogo Ribeiro, Felipe Ryan e Jefferson Nem. Ao longo dos 90 minutos viu-se uma equipa agressiva ofensivamente e com uma boa organização defensiva, apenas travada pela inspiração de Ballack na conquista da grande penalidade. Mesmo depois do golo sofrido, os princípios de jogo mantiveram-se os mesmos.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    José Costa (-)

    Vigor Julião (-)

    Ronaldo Rodrigues (-)

    João Sousa (-)

    Jorge Bernardo (-)

    Felipe Ryan (-)

    Eurico Lima (-)

    Jefferson Nem (-)

    Ricardo Rodrigues (-)

    Diogo Ribeiro (-)

    Gustavo Klismahn

    SUBS UTILIZADOS 

    Jonata Bastos

    Filipe Brigues

     

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    Real SC

    BnR: Colocou Ruben Freire e Marcos Barbeiro no jogo. Sentiu que, de alguma forma, o jogo exterior do Real SC não estava a resultar?

    Luís Loureiro: “Não só por isso, mas tentei que a equipa tivesse mais fulgor ofensivo. Com a entrada desses dois jogadores, que são extremos de origem, a equipa ficava mais ofensiva, ou seja, mais oportunidades de golo iriam surgir.

     

    FC Alverca

    BnR: O facto de o Alverca ter jogadores extremamente velozes, como Diogo Ribeiro, Felipe Ryan e Jefferson Nem, permitiu que o contra-ataque fosse uma arma letal no jogo de hoje?

    Fernando Borges: “Claro, temos jogadores que nos permitem fazer uso desse artifício de jogo. Não somente esses jogadores que citou, mas também o conjunto em si possibilitou que a equipa jogasse dessa forma hoje”.

     

    Rescaldo da opinião de Felipe Ribeiro e João Castro.

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