A CRÓNICA: DÉRBI MINHOTO RECHEADO
Eternamente um dos melhores dérbis de Portugal, o Dérbi Minhoto! Um jogo com muita história, rivalidade e uma questão que vai muito além do orgulho.
O apito inicial foi dado e a tensão pairava no ar. Eis que surge imediatamente sem espera o segundo golo mais rápido da Liga Portuguesa, foi Paulinho que enganou os defesas da equipa visitante e adiantou no marcador alguns segundos antes do primeiro minuto de jogo.
E, como dérbis não se jogam, ganham-se, André André aproveita o toque de Ricardo Horta para converter em grande penalidade. Ainda antes do primeiro quarto de hora de jogo na Pedreira, o empate a uma bola estava feito!
Uma primeira parte que deu asas à imaginação. Ola John parte para o cruzamento e é a partir do cabeceamento que Bruno Duarte (embora o poste tenha ajudado) coloca a equipa de Guimarães à frente no marcador. Trincão não facilita e o remate forte deixa Douglas a olhar para o inevitável.
A segunda parte inicia de forma menos intensa, no entanto, isso não parou a equipa da casa. Galeno aproveita o caminho aberto e faz o terceiro golo da equipa bracarense. Sem pressão da defesa vitoriana, Douglas continua sem qualquer hipótese de defesa. A segunda parte diferenciou-se da primeira, principalmente no que diz respeito à qualidade e intensidade de jogo.
Um dérbi muito incerto, em que ambas as equipas ambicionaram a vitória. Infelizmente, para o Vitória SC, o SC Braga levou uma conquista (e uma grande moral) para casa. Um jogo com golos, oportunidades, desequilíbrios e com ritmo que demonstrou a Portugal daquilo que o Minho é feito e os problemas que continuaram a causar pelas terras de Portugal. É deixar para a imaginação o ambiente que iria existir no estádio, face ao resultado e à partida…
A FIGURA
Galeno – Presente em dois dos golos, um enquanto goleador e outro enquanto assistência. Influenciou durante toda a partida e ganhou bastante terreno para o emblema bracarense. De acrescentar o golo efetuado, não é todos os dias que se vê um golo destes, principalmente num jogador com idade tão tenra.
O FORA DE JOGO
Ver esta publicação no Instagram
🔛 Boa semana a todos, #Conquistadores!⚫️⚪️ #MondayMotivation #SomosAAlmaDoRei
Defesa Vitória SC – Muito aquém das expetativas que foram colocadas no grande dérbi. Venâncio saiu-se bem nos cruzamentos, representando perigo à baliza adversária. No entanto, enquanto dupla com Vondarenko, os jogadores deixaram caminho completamente livre para os três golos do SC Braga, complicando ainda mais a tarefa de Douglas.
ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA
Do lado bracarense, Custódio opta por manter a tática utilizada contra o FC Famalicão. Permanecendo fiel 3-4-3, com um meio-campo mais atacante, demonstrando uma abordagem mais otimista e sem medos.
Ao contrário do cenário verificado no último jogo, o SC Braga quebrou a sua fome de golos e conseguiu chegar à baliza adversária com bastante sucesso.
11 INICIAIS E PONTUAÇÕES
Matheus (6)
Sequeira (8)
André Horta (6)
Paulinho (9)
Ricardo Horta (5)
Fransérgio (7)
Bruno Viana (8)
Esgaio (9)
Trincão (9)
Galeno (10)
David Carmo (8)
SUBS UTILIZADOS
Palhinha (7)
Rui Fonte (5)
João Novais (6)
Rolando (6)
Pedro Amador (7)
ANÁLISE TÁTICA – VITÓRIA SC
A equipa de Ivo Vieira apresentou algumas alterações, principalmente por questões físicas que desenrolou em mudanças do 11 inicial nos Conquistadores. André André volta aos convocados e à titularidade. Pedro Henrique, Edwards, Wakaso, João Pedro e o castigado Florent ficam de fora das opções do técnico.
Assim, adaptando a equipa conforme as condições, opta por um 4-5-1 com Pêpê Rodrigues, mais resguardado no meio-campo vitoriano. As alterações tornaram a equipa mais débil, frente ao SC Braga.
11 INICIAIS E PONTUAÇÕES
Douglas (5)
Victor Garcia (8)
Bondarenko (3)
Venâncio (4)
Sacko (6)
Pêpê Rodrigues (7)
André André (10)
Evangelista (8)
Davidson (8)
Ola John (10)
Bruno Duarte (7)
SUBS UTILIZADOS
Rochinha (7)
Leo Bonatini (6)
Joseph (7)
Outtara (6)
Artigo revisto por Inês Vieira Brandão