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Uma viagem futebolística pela Nacional 2

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GD Chaves

Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

Começando a nossa viagem pelo início, como convém sempre, é inevitável falar do GD Chaves, nosso conhecido dos grandes palcos do futebol nacional. A 27 de Setembro de 1949, após uma vitória do Flávia Sport Clube no Campeonato Distrital, que lhe garantia o acesso à 3ª Divisão, nasceu um novo clube, resultado da fusão entre os dois rivais da cidade, o Atlético Clube Flaviense e o já referido Flávia, o Grupo Desportivo de Chaves que conhecemos.

Com este enterrar do machado de guerra, deu-se início a uma bonita história desportiva, com altos e baixos, onde o Chaves, clube ideal para potenciar o talento de jovens jogadores, como o explosivo Davidson, ou o mágico Fábio Martins foi trilhando o seu caminho num país cada vez mais centralizado e com tendência para subestimar o potencial futebolístico que a Região de Trás-os-Montes, nomeadamente a histórica cidade de Chaves, podia oferecer ao país.

A primeira participação do clube na primeira divisão data da época 1986/1987, onde conseguiu um fantástico sexto lugar que deixou a maioria do país atónito, desabituado de ter clubes transmontanos na elite do futebol. A época seguinte traria uma surpresa ainda maior: os Valentes Transmontanos voltam a deixar o país boquiaberto com um inédito 5º lugar que lhes abria as portas europeias, onde tiveram uma representação que muito deve orgulhar o clube, já que falamos de uma equipa que em anos anteriores lutava para chegar à primeira divisão portuguesa.

Mas foi já neste século, em 2010, que o GD Chaves atingiu, quiçá, o auge da sua história, ao carimbar a passagem à final da Taça de Portugal, na 2ª mão das meias-finais, com um bis de Edu Machado no prolongamento, flaviense de gema, a deitar por terra as aspirações do Naval 1º de Maio. Só faltou levar a taça para Trás-os-Montes, mas o FC Porto não deixou, vencendo na final por 2-1.

Após uns anos mais duros, com descidas de divisão e possíveis declarações de insolvência, o GD Chaves renasceu, com novos investidores, chegando de novo aos palcos maiores do futebol português em 2016/2017 e após a despromoção do ano passado, lutam hoje por voltar a honrar a sua região, os Valentes Transmontanos.

Vale sempre a pena ver o GD Chaves a jogar, pela história do clube, pela paixão dos adeptos e pela cidade maravilhosa, onde a paisagem é deslumbrante e o legado romano permanece intrínseco à cidade.

Inês Figueiredo Mendanha
Inês Figueiredo Mendanhahttp://www.bolanarede.pt
A Maria é uma orgulhosa barqueirense (e por inerência barcelense ) que aprendeu a gostar de futebol antes de saber andar. Embora seja apologista das peladinhas entre amigos, sai-se melhor deixando o que pensa gravado em papel. Benfiquista de coração e Gilista por devoção é sobretudo apaixonada pelo futebol que faz o país parar quando a bola começa a rolar.                                                                                                                                                 A Maria escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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