Depois da estreia positiva – mas sem grande brilho – para as competições europeias nesta temporada, SC Braga e CS Marítimo regressam esta quinta feira às respetivas casas para disputarem o acesso ao play-off da Liga Europa. Apesar dos empates registados nos jogos da primeira mão, os portugueses justificaram o favoritismo, embora também os adversários tenham evidenciado qualidade suficiente para discutirem a eliminatória.
O Sporting de Braga deslocou-se até Estocolmo, para medir forças com o AIK, vice-campeão sueco. Os arsenalistas adiantaram-se no marcador logo à passagem do minuto 10, quando Raul Silva deu continuidade à veia goleadora que revelou no Marítimo, e fez, de cabeça, o importante golo forasteiro. Os homens da casa, contudo, reequilibraram o resultado oito minutos depois, quando Sundgren converteu um pontapé da marca de grande penalidade.
Os minhotos, que até então expressavam uma superioridade incontestada, tremeram com a igualdade e sofreram mais do que o expectável, sobretudo até ao final do primeiro tempo. O AIK ia tendo mais bola, aproveitando a evidente atrapalhação do setor mais recuado da equipa de Abel Ferreira. A metade complementar trouxe um Braga ligeiramente mais assertivo, com Fábio Martins a assumir um papel de destaque, criando alguns desequilíbrios à defensiva sueca.
No final, o empate a uma bola afigurava-se como um resultado positivo, deixando em aberto as hipóteses de apuramento para os bracarenses na cidade dos arcebispos. Perante o seu público, a turma minhota estará obrigada a emendar alguns erros e a combater a ansiedade que transpareceu no último confronto. O AIK, que atua habitualmente em 3-5-2, demonstrou facilidade nas jogadas de ataque rápido e supremacia no meio-campo, graças ao bom trabalho de jogadores como Rasmus Lindkvist, Kristoffer Olsson ou Stefan Ishizaki, mas as boas impressões deixadas pelo Braga permitem acalentar a esperança da continuidade na prova.