Primeira Liga como passaporte para um gigante europeu

    Cabeçalho Futebol NacionalA globalização crescente e inegável faz-se sentir em todos os aspetos do nosso dia a dia e o futebol não é exceção. Os reforços vêm de todo o lado, assim como os treinadores, staff técnico e médico e até alguns adeptos que se conquistam aqui e ali. Portugal e as várias ligas portuguesas acompanham a dita globalização, às vezes em demasia, e o normal é encontrar plantéis recheados de várias nacionalidades.

    Desde há muito tempo que o mercado sul-americano rende muitos atletas para o futebol português. Destacam-se os brasileiros, argentinos e colombianos. É esta a zona geográfica preferida dos olheiros das equipas portuguesas nos últimos tempos. Ou melhor, aquela que mais e melhores frutos nos dá. Do lado de lá do Atlântico chegaram aos nossos palcos para disputar o desporto rei, nos últimos tempos, jogadores como Angel Di María, Nicolás Gaitan, Jackson Martínez, David Luiz, Ramires ou James Rodríguez.

    Ao serviço do FC Porto, James Rodríguez venceu 3 campeonatos, 3 supertaças, 1 taça e 1 Liga Europa Fonte: Instagram de James Rodríguez
    Ao serviço do FC Porto, James Rodríguez venceu 3 campeonatos, 3 supertaças, 1 taça e 1 Liga Europa
    Fonte: Instagram de James Rodríguez

    De ânimo leve e tirando conclusões precipitadas, pode atribuir-se este êxodo a uma brilhante rede de scouting dos clubes portugueses e até de um alargado poderio financeiro que garante estes talentos logo no início do seu despontar. Mas tal não corresponde à verdade por várias razões, mas a principal prende-se com o facto das equipas portuguesas acumularem anos de experiência na Liga dos Campeões. Não desvalorizando a rede de olheiros dos nossos clubes nem os seus cofres – que bem sabemos quão despidos e comprometidos estão – mas o que estes talentos sul-americanos procuram é a porta de entrada do Real Madrid CF, FC Barcelona, de um dos de Manchester ou de qualquer outra equipa do top-6 da Liga Inglesa. A dificuldade de garantir estes talentos não é nada elevada uma vez que a atenção dos grandes clubes europeus ainda não foi despertada e, desta forma, os bolsos quase vazios não têm de desembolsar milhões inflacionados.

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    Diogo Pires Gonçalves
    Diogo Pires Gonçalveshttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo ama futebol. Desde criança que se interessa por este mundo e ouve as clássicas reclamações de mãe: «Até parece que o futebol te alimenta!». Já chegou atrasado a todo o lado mas nunca a um treino. O seu interesse prolonga-se até ao ténis mas é o FC Porto que prende toda a sua atenção. Adepto incondicional, crítico quando necessário mas sempre lado a lado.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.