Conferência BnR
CD Feirense
BnR: O Feirense começou a temporada como uma das melhores defesas da Liga, mas nos últimos cinco jogos para o Campeonato sofreu quatro golos em três deles. O que está a falhar neste momento?
Nuno Manta Santos: Quando peguei no início do Campeonato e o Feirense tinha uma das melhores defesas, se calhar os nossos adversários não conheciam tão bem o Feirense. Nós sempre apresentamos algumas lacunas em lances individuais que depois se refletem em erros e deram origem a alguns golos. Depois, por estar a perder, abrimos mais o ataque e alargamos mais e ficamos mais descompensados em termos defensivos e temos sofrido alguns golos, bastantes golos.
BnR: Apesar de Braga estar por cima do encontro, só recorreu ao banco já depois do terceiro golo. O que o levou a esperar tanto?
Nuno Manta Santos: Obviamente, a nossa primeira parte não foi boa. Isto é, o Feirense voltou a ter duas partes distintas. Teve uma primeira parte em que o Braga jogou como quis, a seu belo prazer, entrou no nosso meio campo, teve bola, não fomos competentes nos duelos individuais em processo defensivo. Juntando a isso, também quando tínhamos a bola no nosso processo ofensivo, perdíamos rapidamente a bola. Ao intervalo retifiquei alguns comportamentos e penso que na segunda parte já conseguimos equilibrar, já tivemos mais agressividade nos duelos individuais, tivemos mais bola, mais remates à baliza, mais faltas no meio-campo ofensivo, criamos mais situações de perigo e a equipa entrou na segunda parte bem. E foi por isso que eu não mexi. Quando sofri o terceiro golo, então já estava a pensar mexer na equipa e é no momento em que sofremos o terceiro golo que eu ia recorrer a fazer substituições.
Outras declarações:
«[Escolha de Brígido] não teve a haver com os golos sofridos, se não teria de mudar muitos jogadores, não só o guarda-redes.»
SC Braga
O Bola na Rede não colou questões ao treinador Abel Ferreira.
Outras declarações:
«Foi uma vitória justa de uma equipa competente, que sabia sempre o que queria do jogo.»
«[Veia goleadora de Dyego Sousa] é fruto do trabalho dele, da exigência da equipa. É todo um reflexo de um trabalho coletivo.»
Foto de Capa: SC Braga
Artigo revisto por: Rita Asseiceiro