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Vivem-se momentos atribulados na Madeira. O CS Marítimo está a atravessar uma fase crítica e, neste momento, já igualou o pior registo da década com 13 jogos sem vencer (nove deles fizeram parte das contas para o campeonato). Os insulares estão numa zona delicada, muito próximos dos lugares de despromoção.

Petit chegou ao comando técnico do Marítimo há apenas quatro semanas e ainda não conseguiu melhorias ao nível de resultados. É verdade que o estilo de jogo do Marítimo tem vindo a melhorar desde então, mas o que realmente interessa para as contas, que são os três pontos, esses tardam a aparecer.

Recordo o jogo com o SL Benfica. O Marítimo teve uma grande postura frente a um dos três grandes. Todos sabem que a equipa insular é bastante complicada de derrubar em casa e dessa vez não foi exceção: os encarnados não tiveram a tarefa facilitada.

O Marítimo jogou de igual para igual com o Benfica. O que faltou para conseguir alcançar, pelo menos, um ponto? Finalização com pontaria. Verdade seja dita: o momento em que Jonas marcou o golo também não foi o melhor.

Nunca é o momento ideal para se sofrer um golo, é verdade, mas ir para o intervalo a perder daquela maneira acaba sempre por afetar a equipa na entrada para a segunda parte. E foi o que efetivamente aconteceu. Nesse jogo, o Marítimo criou oportunidades, mas houve muita falta de critério no último terço do campo. O Benfica esteve sempre sob pressão de uma equipa que se mostrou bastante determinada, cheia de qualidade e de entrega. Contudo, nunca conseguiu ir para além disso e mexer com o resultado.

Já o último jogo, contra o CD Tondela, também foi mais um balde de água fria para a equipa da Madeira. Arango, perto dos minutos finais, foi o carrasco do Marítimo e deu o triunfo ao Tondela. Na primeira parte, a equipa de Petit entrou algo adormecida e nunca conseguiu ganhar segundas bolas. À falta de inteligência dentro da área em alguns lances juntou-se, dessa vez, a pouca agressividade e qualidade de jogo. Mesmo depois da expulsão e de mais três situações de perigo, o Marítimo continuou a mostrar a sua maior fragilidade – o último passe – e acabou por sofrer ainda um golo de bola parada, onde, na teoria, até poderia levar vantagem por ter jogadores altos.

Este jogo foi de extrema importância porque o Tondela é neste momento um concorrente direto do Marítimo e conseguiu sair por cima no confronto direto, distanciando-se da linha de água, onde paira lá perto um Marítimo cada vez mais em crise.

O CS Marítimo está na 15ª posição, a apenas um ponto da linha de água
Fonte: CS Marítimo
Para piorar a situação do Marítimo, veio a convocatória de Amir pelo Irão para a Taça da Ásia.

A convocatória é excelente para o jogador, mas Petit vai ter aqui um novo desafio para além daqueles com que se tem deparado. Ricardo Valente e Fábio China foram dois dos jogadores que ficaram lesionados e não puderam fazer parte das contas madeirenses.

Para além disto, o médio Danny decidiu terminar ligação com o clube, por achar que a sua saída viria a ser benéfica para os seus colegas. O internacional português acredita não estar a dar o contributo que deveria à sua equipa.

A juntar-se a Danny, veio o brasileiro Ibson, que também rescindiu contrato poucos dias depois.

Jogadores lesionados, saídas já anunciadas, resultados negativos… as coisas não estão nada fáceis para os insulares, mas o mercado de inverno pode ser uma porta aberta, depois de tantas outras que se têm fechado. É hora de arrumar a casa, como se costuma dizer. Fazer sair jogadores não tão utilizados e ir buscar jogadores experientes, que possam ajudar a equipa a evoluir.

LÊ MAIS: CS Marítimo: A queda de um candidato europeu

É tempo de refletir na Madeira, e perceber o que está a causar estes maus resultados. Esta pausa natalícia pode ser desculpa para isso mesmo, porque a qualidade já foi mostrada, ainda que timidamente, a níveis exibicionais, agora faltam os resultados.

Foto de Capa: CS Marítimo

Inês Marques Santos
Inês Marques Santoshttp://www.bolanarede.pt
A Inês é licenciada em Jornalismo. A experiência do Bola na Rede veio juntar duas coisas de que gosta de fazer: escrever e ver futebol. Desde nova que quer entrar no mundo do jornalismo desportivo e espera um dia conseguir marcar o seu lugar no mesmo.

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