A duas matrioskas do Europeu

    UM PLAY-OFF AO NÍVEL DE UM DESAFIO DE MATRIOSKAS

    A equipa russa, que foi comandada durante a qualificação por Elena Fomina, venceu oito de dez partidas na fase de qualificação num grupo em que tinha as atuais campeãs europeias, os Países Baixos. Só frente às holandesas é que acabaria por ter duas derrotas, mas por margens muito pequenas (0-1 em casa e 2-0 nos Países Baixos). Nos restantes jogos, as russas tiveram mais dificuldade em defrontar a Eslovênia, que só venceram pela margem mínima, e a Turquia, onde ficaram com os três pontos nas duas vezes, mas com resultados de 4-2 e de 1-2.

    O sistema tático mais utilizado por parte das russas foi o 4-2-3-1, sendo que também houve jogos em que utilizaram algo mais defensivo (4-5-1 e 4-1-4-1), principalmente frente aos Países Baixos. Nos jogos frente às holandesas foi predominante o facto de jogarem em bloco muito baixo, devido sobretudo à qualidade apresentada pelas atuais campeãs europeias. Com equipas semelhantes ao seu nível, acabou por preferiu ter a bola mais na sua posse.

    Contudo, Elena Fomina não trocou muitas vezes o seu onze inicial e seguiu, quase sempre, uma equipa padrão. A baliza esteve sempre (exceto um jogo) a cargo de Tatyana Shcherbak, guarda-redes do FK Krasnodar, e à sua frente dois pilares fundamentais, a dupla Anna Belomyttseva e Anna Kozhnikova. Uma dupla de centrais que já vem fortalecida da formação russa do FK Lokomotiv. De destacar também a presença de Marina Fedorova, que marcou cinco golos no grupo de qualificação, e também da goleadora russa Nelii Korovkina, que foi a melhor marcadora da seleção com seis golos.

    A equipa do FK Lokomotiv é das formações que mais jogadoras fornece ao conjunto russo

    Apesar de conseguirmos estabelecer um padrão de equipa durante a qualificação, quem comanda agora a seleção russa é Iuri Krasnojan. Os últimos dois jogos particulares, frente à Índia e à Sérvia, o treinador russo não mudou muito daquilo que é a base da seleção. Contudo, pode haver aqui algumas alterações significativas que podem ter impacto na preparação para o play-off. O selecionador russo acredita que Portugal tem uma equipa forte e destacou o facto de as portuguesas só terem perdido um jogo durante a qualificação. Além disso, Iuri Krasnojan avisou que não será fácil este play-off para nenhuma das seleções.

    Os dois clubes que são um autêntico abono de família para a seleção russa são o PFC CSKA Moscovo e FK Lokomotiv. Todas as jogadoras utilizadas na qualificação estão em clubes russos e Francisco Neto sublinhou este facto como uma possível vantagem para as russas no que diz respeito a uma mais simples preparação.

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    João Pedro Barbosa
    João Pedro Barbosahttp://www.bolanarede.pt
    É aluno de Jornalismo na Escola Superior de Comunicação Social, tem 20 anos e é de Queluz. É um apaixonado pelo desporto. Praticou futebol, futsal e atletismo, mas sem grande sucesso. Prefere apreciar o desporto do lado de fora. O seu sonho é conciliar as duas coisas de que gosta, a escrita e o desporto.