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“Roda de Alvalade” – Após sete vitórias consecutivas no campeonato, de 19 golos marcados e apenas três sofridos, depois de uma derrota (Besiktas JK) e uma concludente vitória (AS Mónaco) para a Champions, o FC Porto chegava a Alvalade para o compromisso de aparente maior grau de dificuldade até então no Campeonato. O nulo final ditou a primeira perda de pontos num percurso até então imaculado. O empate, contudo, não impediu que a formação de Sérgio Conceição visse a sua exibição ser justamente exaltada pela generalidade da crítica desportiva. De facto, o FC Porto apresentou-se na casa do rival com muita personalidade e claramente apostado em deixar clara a fibra de que era feita. Uma exibição de caráter e muita qualidade, à qual apenas faltou juntar maior felicidade na hora da finalização. Nesse particular mérito para Rui Patrício bem como para a trave da baliza que superiormente defendeu. No final da partida…o momento alto. Na já habitual roda com todo o grupo (jogadores, equipa técnica e restante staff), saltou à vista dos telespetadores o (percetível) discurso de Sérgio, gesticulando e gritando incisivamente para os seus jogadores que, com aquela qualidade de jogo, iriam ser campeões. E não se enganou.