É o tema da moda. Os adeptos e a comunicação social erguem a bandeira da formação como arremesso contra os rivais. Quantas discussões sobre este tema não ouvimos nos últimos tempos? Imensas, principalmente nos clubes de Lisboa: “o JJ não aposta na formação” e “o Rui Vitória e o Benfica é que mudaram de paradigma” são alguns exemplos das discussões existentes. O FC Porto tem passado um pouco ao lado desta discussão, e ainda bem; o trabalho que é feito é de muita qualidade e não tenho receio de dizer que a melhor formação em Portugal é feita no Olival.
O título conquistado pela equipa B na época passada é um exemplo claro da qualidade existente, e podia também falar no bicampeonato dos sub-19. Os exemplos de Rúben Neves, André Silva e Rui Pedro não são por acaso, o trabalho realizado tem muita qualidade, e treinadores como Folha, Bino e Mário Silva são muito competentes.
O clube, ciente da qualidade existente nos jovens da formação, e também por questões financeiras, inverteu e muito bem a política desportiva, dando mais oportunidade aos nossos jovens talentos. A construção de uma academia é um dos objetivos do Presidente para este mandato, e seria sem dúvida alguma uma obra preponderante para desenvolver ainda mais esta política desportiva.
A política desportiva do clube deve assentar na minha opinião em quatro pilares: Formação (Rúben Neves, Rui Pedro, André Silva), Mercado Interno (Danilo, Soares), Scouting rigoroso principalmente em jovens talentos (Otávio), e por último uma visão atenta e ativa no mercado em jogadores que estejam em final de contrato ou em litígio com os clubes (Casillas, Maxi). Evidente que o departamento de scouting juntamente com o treinador e departamento de futebol estão sempre atentos a eventuais bons negócios como esta época foram o caso de Felipe ou Telles excelentes jogadores a bons preços.
A qualidade existente é muito, dando alguns exemplos da equipa B (Fernando Fonseca, Jorge Fernandes, Fede Varela, Francisco Ramos, Rui Pires) são alguns dos jogadores que a muito curto prazo podem chegar ao topo da pirâmide da formação.
NES não tem medo em apostar nos jovens, o mais recente caso é Rui Pedro que com idade de júnior já é aposta frequente. Rui Pedro como Rúben Neves são exemplos que quando existe muita qualidade os patamares ate podem ser queimados, Rúben nem precisou da equipa B e Rui Pedro apenas fez meia época na equipa secundária.
Mantendo este rumo o futuro vai ser risonho porque qualidade existe e em abundância nos jovens do clube….