Se os jogadores não vão ao Olival, o Olival vai até eles

    Nunca uma analogia como a tão famosa “Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé”, fez tanto sentido na realidade futebolística. Devido à luta que todos enfrentamos contra um adversário resistente, a vida de todos nós modificou por completo, mesmo daqueles que continuam a sua tarefa laboral com tanta paixão e sacrifício e a todos eles nós devemos o nosso OBRIGADO!

    Porém, como foi referido anteriormente, hoje vivemos tempos diferentes e difíceis, nos quais o mundo do futebol não foi exceção, por isso é quase regra geral, que a prática do mesmo esteja impossibilitada e isso implica a paragem de todas as competições a que estamos habituados, como as diversas ligas nacionais de cada país e torneios internacionais. Mas, não é apenas a competição que está parada, quase todos os emblemas europeus, salvo algumas raras exceções, tem o seu dia-a-dia parado por tempo indeterminado. Neste contexto, não se sabe uma data certa para o regresso do desporto-rei, mas isso não invalida que todos os atletas mantenham a performance física dentro das suas respetivas habitações. Isto acontece, desde futebolistas do FC Barcelona até a jogadores de ligas mais inferiores, como o Campeonato de Portugal, logo o FC Porto não foge à regra.

    Assim, desde o primeiro dia que o emblema da invicta tem disponibilizado um plano de treino específico para cada atleta, atendendo ao espaço da sua habitação e ao material ao alcance de cada um. Um luxo do qual nem todos os clubes se podem gabar e no qual o apoio concedido pela entidade desportiva é testemunhada pelos próprios jogadores, que fazem questão de revelar o suporte que tem recebido por parte da estrutura do FC Porto, que passa desde a equipa técnica até ao corpo clínico ou massa dirigente. Todo este trabalho é evidenciado, quer pelas redes sociais de cada desportista, quer pela app do clube, ou seja, a “APP FC Porto”, onde cada adepto pode ser notificado sobre qualquer notícia que envolva os azuis e brancos. Por isso, a cada novo dia, os dragões fazem questão de divulgar o trabalho desenvolvido em casa por parte dos jogadores, de forma também a promoverem o exercício físico por todos os seus simpatizantes.

    Nunca uma analogia com a tão famosa terminologia, “Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé”, fez tanto sentido na realidade futebolística
    Alex Telles é uma das vozes que tem mostrado aos adeptos de que forma todos os jogadores do FC Porto estão a enfrentar esta situação
    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    Recentemente, muitos dos jogadores, como Soares, Marchesín, Nakajima, Luís Diaz ou Pepe têm vindo a mostrar preocupação pelo panorama no qual o mundo está envolvido, mas sem se desfocarem dos objetivos a que o clube está em frente, transmitindo esperança que tudo se possa resolver, para que assim alcancem as conquistas que pairam sobre todo o plantel, isto é, a vitória na liga portuguesa e na taça de Portugal. No entanto, tem sido pela mão do capitão, Danilo Pereira, e pelo influente Alex Telles, que todos nós tivemos uma noção mais exata do que tem sido a rotina diária de todos os intervenientes que compõem o plantel. Deste modo, o internacional português confessa algumas dificuldades no afastamento repentino do centro de treinos do Olival, das partidas, do convívio pessoal com os seus colegas, mas assinala o apoio incansável do clube, que, no seu caso, disponibilizou logo uma bicicleta em sua casa. Além disso, o médio salienta que o grupo de trabalho está em contacto diário através de um grupo de WhatsApp e que cada membro do plantel tem um plano físico e alimentar renovado todos os dias com todas as indicações do que devem fazer. Por sua vez, Alex Telles reforça essa mesma ideia, informando que, antes da paragem inevitável, o FC Porto já tinha tido uma reunião com o Dr. Nelson Pulga a explicar todos os procedimentos e cuidados que deviam ter para se protegerem do vírus. Por último, o lateral canarinho ainda explica, que mesmo afastados uns dos outros, mantêm contacto com todos, das mais diversas formas, para que o espírito de grupo e de trabalho prevaleça.

    Por este prisma, apesar do contexto mais limitado, os jogadores continuam a manter a forma, por ordens e orientações do clube, para que quando a competição regresse, se regressar, estarem na máxima força para segurar a vantagem que têm sobre o SL Benfica e de arrecadar uma vitória no Jamor contra o mesmo opositor.

    Artigo revisto por Inês Vieira Brandão

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    Diogo Ataíde
    Diogo Ataídehttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo “respira” futebol desde que se conhece, tendo estado sempre ligado a este mundo da bola, onde sofre pelas cores azuis e brancas do FC Porto. Agora, estudante de direito, é através da escrita que encontra o espaço ideal para continuar ligado a este universo sem par.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.