Em questões de Taça de Portugal, a vitória foi sempre azul

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    Taça de Portugal 1996-97, 4.ª eliminatória: Gil Vicente FC 0-1 (a.p.) FC Porto – Na época que tinha iniciado com a conquista da Supertaça em plena Luz, por cinco bolas a zero, o FC Porto percorreu caminho meritório na prova rainha,  apesar de nada fácil. Na ida a Barcelos houve maratona futebolística e necessidade de recorrer ao mais intenso dos esforços. Os Galos andavam pela cauda da tabela classificativa, Bernardito Pedroto já tinha sido rendido por Francisco Festas e ambicionava-se mudança de rumo competitivo, um resultado que permitisse contrariar o mau momento. E o jogo até correu muito bem aos da casa, o FC Porto resguardou-se com a expulsão precoce de Zahovic e esperou pelo prolongamento (que, em caso de persistir o empate, levaria a segundo jogo nas Antas). Jardel entrou de início mas foi  Mielcarski a resolver aos 115’, quando o Gil já tinha esgotado todas as forças. O possante ponta-de-lança polaco, tetracampeão de dragão ao peito apesar dos raros momentos de glória e do azar com as lesões, não se sentiu claustrofóbico no mítico Adelino Ribeiro Novo – ao contrário de António Oliveira, que largaria no final analogia curiosa aludindo ás condições do terreno: «Não se pode pedir ao Pablo Suarez (campeão mundial de bilhar) para jogar bem se o puserem a jogar numa mesa de ping-pong…»

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    Pedro Cantoneiro
    Pedro Cantoneirohttp://www.bolanarede.pt
    Adepto da discussão futebolística pós-refeição e da cultura de esplanada, o Benfica como pano de fundo e a opinião de que o futebol é a arte suprema.