FC Famalicão 1-2 FC Porto: Um velho conhecido a reforçar a ‘lei do ex’

    A CRÓNICA: PIOR QUE PERDER SÓ PERDER EM CASA E JOGAR A SEGUNDA MÃO EM CASA DO FC PORTO

    Era noite de Taça, duelo a azul. Com o SC Braga a olhar com curiosidade para saber quem iria dar o primeiro passo na procura do parceiro da dança do Jamor, os azuis da invicta deslocavam-se até Famalicão para defrontar o azul de perdição. FC Famalicão contra FC Porto, na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.

    Para os da casa, a oportunidade de sonhar – através da dificuldade máxima de vencer o atual detentor do troféu. Para visitantes, chegar a mais uma final na esperança de alimentar o “papa títulos” que Sérgio Conceição se tem tornado desde que comanda os dragões.

    Em relação ao jogo, os famalicenses foram espectadores atentos numa fase inicial, com os dragões a guardarem para si – com afinco – o controlo da bola. Os mais atentos sabiam que seria preciso que os artistas aparecessem para haver disrupção no relvado e nesse quesito Pepê e Otávio Monteiro davam brilhantismo ao jogo.

    Aos 16 minutos de jogo, o primeiro da partida. Livre lateral batido ao segundo poste, onde apareceu Iván Marcano, que beneficiou da má abordagem de Luiz Júnior e fez assim o 0-1.

    Pouco a registar depois desse golo, onde o FC Porto dominou sem ser esmagador, sem colecionar muitas oportunidades de golo. Ainda assim, numa delas a meio da primeira parte, Pepê quase fazia o 0-2, num lance contra-ataque em que chegou um pouco tarde a um cruzamento rasteiro e desviou a bola ao lado da baliza.

    Perto dos 40, o empate para o FC Famalicão. Estupendo cruzamento de Iván Jaime e Alexandre Penetra finalizou numa chegada oportuna à área. Não houve mais acontecimentos de destaque e o jogo foi empatado para o intervalo.

    Na segunda parte jogava-se com uma calma de quem indicava que havia muito por jogar, sem grandes pressas ou correrias desnecessárias. É num lance de tranquilidade – e desequilíbrio -, que Galeno tira um adversário da frente e coloca a bola em Toni Martínez, que finalizou de forma certeira para devolver a vantagem ao FC Porto.

    João Pedro Sousa tentou com as substituições relançar o jogo, mas nenhuma delas teve o efeito desejado, com os dragões a conseguirem lidar bem com o conjunto da casa. As poucas oportunidades da segunda parte foram um indicador do controlo que o FC Porto conseguiu ter da sua vantagem e do jogo.

    A equipa liderada por Sérgio Conceição segurou o 1-2 e parte para o jogo no Estádio do Dragão com um resultado que dá tranquilidade e que coloca o campeão da taça com pé e meio no Jamor.

    A FIGURA

    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    Pepê – Está feito um senhor jogador. Tanto a extremo como a lateral, foi capaz de dar soluções com bola, criar desequilíbrios e ser absolutamente fundamental numa exibição sóbria e equilibrada em todos os momentos do jogo.

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    Dobre – Não foi um jogo muito feliz para o extremo, que não teve muita bola nem muitas hipóteses para ser um fator. Faltou procurar mais o jogo e criar situações de realce.

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    Fernando Coelho
    Fernando Coelho
    Jogador de futsal amador, treinador de bancada profissional. A aprender diariamente, acredita que o desporto pode ser diferente. Escreve com acordo ortográfico.