O FORA-DE-JOGO
Nuno Espírito Santo – Em tudo aquilo que o treinador controla, entenda-se, modelo de jogo e estratégia, é confrangedor este FC Porto. Sem os desequilíbrios individuais de Brahimi a equipa nunca apresentou dinâmicas ofensivas que permitissem incomodar, com qualidade, a defesa do CD Feirense. Num jogo marcado por muitos cruzamentos e por uma quase total ausência de exploração do espaço central entre linhas, sempre ficou a ideia de que o empate seria o resultado final. Pese embora a exibição algo apagada de Óliver Torres, é incompreensível que, perante a falta de criatividade apresentada pela equipa e o facto de o CD Feirense tender a abdicar do momento ofensivo do jogo, a opção de Nuno Espírito Santo ao intervalo tenha passado por manter André André em campo em detrimento do jovem prodígio espanhol.
Foto de Capa: FC Porto