A CRÓNICA: ANSIEDADE BRUTAL, INSEGURANÇA ATÉ FINAL
Depois da derrota do SL Benfica em Chaves, o FC Porto tinha uma oportunidade de ouro frente ao último classificado de vencer e ficar a quatro pontos dos encarnados.
Os portistas entraram pressionantes à procura do primeiro golo rapidamente. Contudo, só aos 15´, houve a primeira grande oportunidade com uma dupla pontaria aos ferros por Uribe e Toni Martinez.
O Porto estava mais perto da baliza adversária, à medida que os minutos sucediam. Depois de um lance em que o avançado espanhol sofreu um empurrão de Nogueira dentro da grande área, Uribe fez o 1-0 de grande penalidade. Antes do intervalo, a equipa da casa ainda teve duas boas oportunidades, mas nem Martinez, nem Otávio, de grande penalidade, conseguiram concretizar.
Na segunda parte, o Santa Clara entrou um pouco mais pressionante, mas era o FC Porto que continuava com mais posse de bola, sem que conseguisse manter a mesma pressão do que no início do jogo. Sérgio Conceição decidiu juntar Evanilson a Toni Martinez para um 4x4x2, porém o golo da aparente tranquilidade viria só aos 80´, pelo recém-entrado Namaso. Apesar do 2-0, os açorianos mostraram a sua melhor face no último quarto de hora de jogo e seguiu ao golo de honra, numa combinação entre Gabriel Silva e Tagawa, que vieram do banco, com o médio japonês a atirar para o fundo da baliza de Diogo Costa.
O Porto conquista o mais importante, os três pontos. No entanto, a imagem que passou não foi a melhor perante o lanterna vermelha e é um alerta para continuar focado na luta pelo título e pelo acesso direto à Liga dos Campeões.
A FIGURA
Matheus Uribe – O médio do FC Porto foi importante numa primeira linha de construção ofensiva da equipa. O internacional colombiano fez ainda o primeiro remate perigoso à baliza e desbloqueou o jogo, com o golo de grande penalidade. Apontou o caminho para a vitória.
O FORA-DE-JOGO
Bruno Jordão – O médio do Santa Clara foi uma das caras da dificuldade em resistir à pressão dos portistas, principalmente na primeira parte. Bruno Jordão teve algumas perdas de bola que acabaram por limitar a equipa e ficou limitado cedo pelo cartão amarelo. Não se pode apontar ninguém como o principal responsável pela derrota, mas jogador cedido pelo Wolverhampton não trouxe mais valias à equipa, num setor intermediário desequilibrado.