A última semana ficou marcada pela transferência de André Silva para o AC Milan, movimentação que permitiu ao FC Porto encaixar uns importantes 38 milhões de euros, valor que pode ascender a 40 milhões por objetivos. Porém, com esta venda, o FC Porto ficou com a frente de ataque unicamente entregue a Tiquinho Soares e, eventualmente, a Rui Pedro, algo que parece insuficiente sobretudo tendo em consideração que Sérgio Conceição poderá pretender optar pelo 4x4x2 (à semelhança do que se verificava no FC Nantes) como estrutura preferencial.
É certo que dinheiro é algo que não existe em abundância nos cofres do FC Porto, pelo que todas as contratações a realizar deverão ser “cirúrgicas”. Assim sendo, para o lugar de ponta de lança uma boa opção poderia ser, caso as sucessivas lesões tenham sido definitivamente ultrapassadas, Rui Fonte. O futebolista do SC Braga parece ser, atualmente e a par de André Silva, o melhor avançado português da atualidade e, aos 27 anos de idade, poderia dar alguma experiência adicional a uma frente de ataque na qual, pontificando Tiquinho Soares, haverá sempre muitas dificuldades para que se ofereçam apoios frontais.

Na lateral direita Maxi Pereira parece ter atualmente o estatuto de dispensável, algo que se compreende ao cruzar o seu rendimento atual com o salário que aufere. Para essa posição, e tendo em consideração que Layún parece encontrar-se de costas voltadas para com o FC Porto, poderá nem ser necessário recorrer ao mercado de transferências já que Ricardo Pereira, regressado do OGC Nice, se trata de um futebolista muito interessante sobretudo pela profundidade que confere à equipa no momento ofensivo. Ficará a faltar uma alternativa, e aí os homens da casa Victor García, Rafa Soares, ou até mesmo Fernando Fonseca poderão ser alternativas.