FC Porto 4-1 SC Braga: Rejuvenescimento do Dragão após pausa da Seleção

     

     

    A CRÓNICA: AZUIS E BRANCOS RETRIBUÍRAM O FAVOR DA TEMPORADA PASSADA E DERAM A PRIMEIRA DERROTA AO BRAGA

    A pausa para as seleções terminou e com ela, regressaram as competições de clubes. O FC Porto estava a passar por um período menos positivo, vencendo apenas dois dos últimos seis jogos, enquanto o seu rival SC Braga, continuava invicto nove jogos depois.

    Hoje, os azuis e brancos procuravam voltar às vitórias, de forma a alcançar o Braga na tabela, sendo que do outro lado, os bracarenses tinham a oportunidade de aumentar a distância para seis pontos e subir ao topo da liga (à condição do jogo por realizar do SL Benfica).

    O jogo começou mais caído para o Futebol Clube do Porto, mantendo mais posse de bola e controlando as saídas do Braga.

    No minuto 32, os azuis e brancos conseguiram fazer uma intercepção e Pepê, de forma brilhante e com pouco tempo de reação, domina a bola e ainda a consegue passar (no ar) para Taremi. Este fez uma corrida até a grande área, deixando um defesa para trás e, após atrair o guarda-redes, viu Eustaquio mais recuado e preparado para assistir Evanilson. Estava feito o primeiro golo do encontro e da forma que o futebol nos faz sonhar a todos um pouco.

    Nem três minutos haviam passado de jogo para Pepê se ver envolvido noutro golo, desta vez a bater a defesa em corrida e a assistir Eustáquio num 2 para 1 que deixou o guardião do Braga desamparado e à mercê do que era o segundo golo do encontro.

    Os bracarenses mudaram a abordagem na segunda parte. As três substituições ao intervalo mostraram o descontentamento de Artur Jorge e rapidamente se viu mudanças. Em pouco tempo, Ricardo Horta pegou na bola fora de área e enviou um míssil que atingiu o ferro para sorte de Diogo Costa.

    Dois minutos depois o desfecho foi outro. Desta vez, após uma excelente recuperação de Musrati, seguida de passes sucessivos viu um cruzamento embater em Pepe para surgir o golo do Braga através de autogolo.

    O jogo tinha sido reanimado com a redução dos arsenalistas, porém, o campeão em título não ficou de braços cruzados. Taremi ganhou a bola dentro da área, fintou o defesa e na cara a cara com Matheus, decidiu cruzar a bola para Pepê que enviou o esférico para o fundo das redes.

    No minuto 84. Matheus saiu fora da área e após entrada dura sobre jogador do Porto (isolado para a baliza) viu cartão vermelho, deixando o clube com um jogador a menos e as hipóteses de fazer uma reviravolta nulas.

    O resultado parecia decidido, porém, no minuto 96, Galeno recebeu a bola num ressalto e enviou para o fundo das redes o quarto golo do FC Porto.

    A FIGURA

    Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

    Pepê – O polivalente brasileiro fez uma exibição de luxo. Esteve envolvido nos primeiros três golos, assistindo um e apotando outro. Já para não falar do trabalho defensivo que cumpriu, realizando quatro cortes e sem fazer qualquer falta. Técnica, velocidade, esforço. Uma maravilha de ver jogar.

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Diogo Cardoso/Bola na Rede

    Matheus – Para muito desagrado dos adeptos bracarenses, o guardião fez uma exibição pobre. Não tem culpa total nos golos que sofreu, todos com mérito do ataque azul e branco, todavia, a presença acabou por ser quase inexistente e a expulsão dificultou ainda mais a tarefa.

     

    ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

    Os centrais do FC Porto afastam-se, criando uma linha de uma lateral à outra, permitindo subidas de Wendell e Rodrigo Conceição para criar mais linhas de passe no setor do meio-campo. Na saída com bola, operam de forma semelhante ao rival, vendo Uribe buscar jogo enquanto os centrais abrem.

    Algo que mudou, comparado com os últimos jogos, foi a presença nas transições defensivas. Jogadores como Uribe, Bruno Costa, Eustáquio e Pepê não se importavam em ter papéis mais recuados, estando preparados para pressionar e eventualmente remover a bola do adversário tanto antes como imediatamente à receção do passe.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Diogo Costa (5)

    Rodrigo Conceição (6)

    Pepe (7)

    David Carmo (6)

    Wendell (6)

    Bruno Costa (6)

    Uribe (7)

    Eustáquio (8)

    Pepê (9)

    Evanilson (7)

    Taremi (8)

    SUBS UTILIZADOS

    Otávio (-)

    Galeno (7)

    Grujic (-)

    Zaidu (-)

    Veron (6)

     

    ANÁLISE TÁTICA – SC BRAGA

    Saída com bola do Braga através dos dois centrais, contando com a ajuda de Musrati que aparece no espaço para ajudar no jogo numérico.

    A equipa de Artur Jorge estava a par de certas debilidades na transição defensiva dos azuis e brancos. Como tal, os arsenalistas não tiveram medo de mudar o flanco com passes longos destinados aos extremos como Ricardo Horta e Iuri Medeiros.

    Artur Jorge fez três substituições ao intervalo, incluindo a máquina goleadora Simon Banza, sem medo de tirar um dos melhores jogadores ao intervalo, juntamente com Iuri Medeiros e Fabiano.

    O estilo de jogo do Braga ganhou nova força com as entradas de Racic e Victor Oliveira, contudo, os anfitriões chegaram ao 3-1 e o treinador voltou a fazer nova mexida, colocando Alvaro Djaló por Sequeira para aumentar o número de homens no ataque.

     

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Matheus (4)

    Fabiano (5)

    Niakaté (5)

    Tormena (6)

    Sequeira (5)

    Iuri Medeiros (4)

    André Horta (6)

    Al Musrati (7)

    Ricardo Horta (6)

    Banza (5)

    Vitinha (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Abel Ruiz (6)

    Gomez (5)

    Racic (6)

    Djaló (-)

    Tiago Sá (-)

     

    BnR NA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

    SC Braga

    O Bola na Rede não teve direito a colocar questões ao treinador Artur Jorge

     

    FC Porto

    O Bola na Rede não teve direito a colocar questões ao treinador Sérgio Conceição

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    Marcos Brea
    Marcos Breahttp://www.bolanarede.pt
    O Marcos é licenciado em Comunicação e Jornalismo. O objetivo de carreira é tornar-se num jornalista desportivo, mas no fundo é um amante de desporto e acima de tudo alguém que procura partilhar a verdade desportiva, a sua opinião e criar interesse nas pessoas para verem modalidades novas.