Para completar a tal espinha dorsal, resta enunciar Agustin Marchesín, contudo, dificilmente o guarda-redes portista abandonará o clube… E ainda bem! O argentino mudou-se para a cidade invicta apenas há um ano e já mostra ser um apaixonado pelas cores que representa. É um dos melhores guardiões que já passou pelo FC Porto e teve um peso tremendo, principalmente no início do campeonato, no qual fez defesas inacreditáveis que valeram pontos e salvou o conjunto de um ou outro desaire.
Ou seja, excluindo Marchesín destas “contas”, a presença dos três jogadores seria uma mais-valia gigante para a época portista que se avizinha pela importância crucial que representam dentro e fora de campo. Com o título conquistado pela equipa, a venda de jogadores não terá a mesma obrigatoriedade, pois os 38 milhões de euros derivados da qualificação à Liga dos Campeões reconfortam (e de que maneira!) os cofres portistas.
A venda dos jovens Diogo Leite e Fábio Silva, como se tem abordado na comunicação social, libertaria espaço para a continuidade destas peças do onze. Por outro lado, são jogadores bem procurados no mercado, especialmente Alex Telles. A sua renovação daria margem para aumentar a cláusula e uma possível venda mais elevada no próximo defeso, contudo, é o elemento mais difícil de segurar deste plantel.
Com isto, a saída de dois ou três destes elementos poderia afetar o FC Porto não só pela perda dos seus serviços, mas também por terem sido elementos fundamentais na caminhada para o título e conquista da Taça de Portugal, pois foram os principais responsáveis pela estrutura formada que liga a defesa ao ataque.
Num plano secundário, é crucial referir também nomes como os de Marega e Luis Díaz graças às épocas realizadas. Marega foi o melhor marcador dos dragões na liga portuguesa e fez uma reta final de excelência, tal como Luis Díaz, que embora tenha sido mais irregular durante a temporada, foi o segundo melhor marcador da equipa em todas as competições e mostra potencial para evoluir ainda mais e tornar-se na principal referência do ataque portista no futuro.
A sua extensão de contrato poderia ser útil, de forma a aumentar a cláusula de rescisão, pois pode ser um jogador que de um momento para o outro aumenta o seu ativo para um valor exorbitante no mercado. Já o maliano, há quem defenda a renovação por ser uma peça que agrada a Sérgio Conceição e há quem ache necessária a sua venda por estar relativamente bem valorizado na atualidade e daria para compensar outros jogadores, pois poderiam permanecer no plantel.
Artigo revisto por Inês Vieira Brandão