FC Porto e Sporting CP mediram forças e saíram do jogo grande – o primeiro Clássico da temporada –, da 5.ª jornada da Primeira Liga, a quatro pontos do primeiro classificado.
Um encontro marcado pelas paragens constantes, pelos 12 amarelos mostrados durante a partida e pelas poucas oportunidades de perigo para cada um dos lados.
Uma vez mais, o marcador ditou um empate, tendo sido este o terceiro seguido entre ambos os emblemas, em jogos a contar para o campeonato.
Comecemos pelo início:
O FC Porto foi a jogo com Luis Díaz, Uribe e Corona no onze inicial – os colombianos juntaram-se ao plantel apenas na sexta-feira à noite, depois do jogo pela seleção, enquanto que Corona, apesar de ter regressado mais cedo do que Uribe e Díaz, também jogou pelo México na passada quinta-feira.
Receava-se que a condição física destes três atletas pudesse não estar ao melhor nível, mas o número sete mostrou que tinha muito para dar.
🤩 Que 𝗴𝗼𝗹𝗼 @LuisFDiaz19 😱⚽#FCPorto #SCPFCP pic.twitter.com/abE2pQbedw
— FC Porto (@FCPorto) September 12, 2021
Os dragões pisaram o relvado com um sistema diferente daquele que Sérgio Conceição utiliza regularmente – desta feita, o 4-2-3-1 foi o esquema tático eleito pelo técnico portista.
Taremi era homem só na frente de ataque e Otávio ocupava o papel de médio ofensivo, com Uribe e Bruno Costa como médios mais recuados.
Contudo, ainda na primeira metade do encontro, desfez-se este meio campo com a saída de Bruno Costa e a entrada de Sérgio Oliveira.
Marcano também entrou mal no jogo, permitindo que Porro fizesse o cruzamento para Nuno Santos no golo do Sporting CP. Inclusivamente, continuou a cometer erros defensivos, o que levou também à sua substituição por Wilson Manafá.
Sem dúvida que estes dois elementos, Bruno Costa e Marcano, estiveram uns furos abaixo do esperado.
Também a permeabilidade e a desatenção no setor defensivo, principalmente com Mbemba a cometer alguns erros que podiam ter custado caro ao FC Porto, marcaram a primeira parte do jogo.
Diogo Costa foi quem salvou a baliza portista e, diga-se de passagem, mostrou-se em alto nível, com saídas sólidas e um bom posicionamento entre os postes.
Diogo Costa: “Vamos continuar a treinar, sempre humildes e com muita dedicação, há muito campeonato pela frente, muita felicidade nos espera”.#FCPorto #SCPFCP pic.twitter.com/HJNoz3PaO0
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Sem dúvida que, a par de Luis Díaz, que tirou um coelho da cartola num lance de génio, foram os melhores jogadores em campo.
Faltou mais intensidade à equipa portista, que se mostrou pouco conectada dentro de campo e com pouca capacidade de transpor a linha defensiva do Sporting CP.
A nível de mexidas na equipa, Sérgio Conceição pecou por apenas lançar Pepê e Grujic aos 90+2, uma vez que o sérvio podia ter dado mais equilíbrio defensivo aos dragões.
Por fim, destaque negativo para os minutos finais de Toni Martínez, que levaram à sua expulsão, reflexo de uma clara dificuldade em controlar o seu temperamento.
Artigo revisto por Andreia Custódio