Chegados ao final do jogo podem destacar-se, pela positiva, as exibições de Danilo Pereira e, sobretudo, de Bryan Ruiz. O trinco azul e branco esteve quase sempre irrepreensível no posicionamento e, mesmo ao nível da construção, apresentou-se a um nível superior ao habitual. Já Bryan Ruiz terá sido, provavelmente, o melhor em campo. O costa-riquenho foi acumulando um conjunto de boas decisões ao longo do jogo e, dessa forma, em muito contribuiu para a qualidade apresentada pelo Sporting CP no momento ofensivo. Por outro lado, e pela negativa, o destaque vai para João Palhinha. O jovem médio português esteve quase sempre mal posicionado, tanto defensiva como ofensivamente, constituindo-se sempre como uma fragilidade no momento defensivo e como um elemento dificultador da fase de construção.

Apesar de tudo, as palavras de Jorge Jesus no final do jogo relativamente ao futebolista (“O Porto na 1ª parte foi melhor porque o Palhinha não levou o guião certo para se enquadrar com o que estava a acontecer no jogo.“) são apenas (mais uma) demonstração das suas limitações ao nível da gestão de recursos humanos e, sobretudo, ao nível do trabalho com jogadores jovens.
O FC Porto acabou por vencer mas não convencer, tendo mesmo sido uma sombra da equipa que defrontou o SL Benfica em pleno Estádio do Dragão. O Sporting CP foi mais dominador mas não conseguiu converter em golo as ocasiões que foi criando, muito por culpa da tremenda exibição de Iker Casillas. Com esta vitória o FC Porto mantém-se na luta pelo título, luta essa da qual o Sporting CP parece estar definitivamente arredado.
Foto de Capa: FC Porto