GD Chaves 0-4 FC Porto: Eficácia devolve dragões ao topo

    fc porto cabeçalhoO FC Porto venceu esta tarde o GD Chaves, por quatro bolas a zero, e voltou a assumir a liderança da liga. Depois da vitória a meio da semana sobre o Sporting CP e já com o jogo da próxima quarta-feira para a Liga dos Campeões na mira, os azuis e brancos foram a Trás-os-Montes conquistar os três pontos, num jogo em que a eficácia foi a chave para o sucesso.

    Com o nome inscrito no boletim clínico do FC Porto, Aboubakar era já uma ausência certa dos convocados para esta partida, deixando a Tiquinho Soares a possibilidade de repetir a titularidade que já havia tido no jogo da Taça de Portugal. Ainda assim, Sérgio Conceição fez mais duas mexidas, deixando Ricardo Pereira e Brahimi no banco de suplentes e fazendo entrar para os seus lugares Maxi Pereira e Otávio. Do outro lado, um GD Chaves a atravessar um bom momento, contando apenas uma derrota nos últimos dez jogos, frente ao SL Benfica, e a ocupar o sexto lugar da classificação, ainda com vista para os lugares europeus.

    Depois de verem o SL Benfica vencer ontem e ascender, à condição, ao primeiro lugar da tabela, os azuis e brancos foram os primeiros a tentar o golo, com um remate de Herrera de fora da área, logo aos três minutos, que obrigou António Filipe a aplicar-se e a tirar para canto. Aos 12 minutos foi a vez de Soares tentar a sorte, mas Domingos Duarte conseguiu o corte e afastou o perigo. E se não foi à primeira, foi à segunda! À passagem do quarto de hora Tiquinho Soares conseguiu mesmo abrir o marcador, com um remate cruzado após passe de Sérgio Oliveira.

    Os flavienses não baixaram os braços perante o desbloquear do marcador e continuaram a pressionar o FC Porto, embora sem conseguirem criar oportunidades de perigo. A primeira chegou aos 23 minutos, por intermédio de Matheus que, depois de um bom trabalho no meio campo dos dragões, rematou para uma grande defesa de José Sá. Sem estar por cima no jogo, a formação azul e branca beneficiou novamente da eficácia de Soares na frente para chegar ao dois a zero. O brasileiro recebeu o passe de Maxi, encheu o pé e não deixou qualquer hipótese a António Filipe. O GD Chaves poderia ter reduzido aos 36 minutos, novamente com um bom trabalho de Matheus que deixou para Davidson rematar, mas Maxi apareceu para o corte.

    Soares e Marega marcaram três dos quatro golos do FC Porto na partida Fonte: FC Porto
    Soares e Marega marcaram três dos quatro golos do FC Porto na partida
    Fonte: FC Porto

    Num jogo intenso e bem disputado, com a equipa da casa a não facilitar a vida aos azuis e brancos, a segunda parte começou com o FC Porto a gerir o resultado e o esforço dos jogadores. Um golo do GD Chaves poderia ter relançado a partida, mas apareceu Marega para trazer mais tranquilidade ao jogo. O avançado maliano fez o terceiro, aos 57 minutos, num remate que saiu fraco mas que só parou no fundo das redes. E para evitar o quarto, só mesmo os ferros da baliza flaviense! Ainda antes dos 60’ Soares podia ter feito o hat trick, mas o poste esteve no caminho da bola e, cinco minutos depois, foi a vez da barra ser o destino do remate do recém-entrado Warris.

    O terceiro golo acabou por colocar uma pedra sobre o jogo, dando mais tranquilidade ao FC Porto para gerir a meia hora final, com o GD Chaves a não chegar com perigo junto da baliza de José Sá. Os dragões ainda conseguiram ampliar a vantagem já em tempo de compensação, com Sérgio Oliveira a selar da melhor forma mais uma grande exibição, com um golo à meia volta após combinação com Herrera, a fechar o resultado em 0-4.

    A deslocação a Chaves não se adivinhava fácil mas a eficácia de Soares no primeiro tempo ajudou a tranquilizar a equipa, que saiu para o intervalo a vencer por duas bolas a zero e fez os outros dois golos da partida já no segundo tempo. O FC Porto assegurou assim o regresso à liderança isolada do campeonato, com 55 pontos, mais dois do que o segundo classificado, SL Benfica.

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    Joana Quintas
    Joana Quintashttp://www.bolanarede.pt
    O gosto pela escrita e a paixão pelo desporto, particularmente pelo futebol, tornaram claro que o jornalismo desportivo seria o caminho a seguir. A Joana é licenciada em Ciências da Comunicação, gosta de estar atenta ao que a rodeia e tem, por norma, sempre uma palavra a dizer sobre tudo.                                                                                                                                                 A Joana não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.