Harry Wilson é um jovem avançado que fez toda a sua formação no Liverpool, estreando-se em 2017 pela equipa principal. Contudo, não teve vida fácil. Wilson tornou-se um jogador de empréstimos recorrentes. Nas épocas seguintes, foi emprestado a Hull City, Derby County, Bournemouth e, na última, ao Cardiff City, do País de Gales, onde marcou sete golos e assistiu para outros 12, em 38 jogos. Prestação que lhe valeu a chamada ao Euro 2020 (jogou 54 minutos).
Uma jovem promessa cotada de estrela que foi perdendo o brilho em Merseyside. Uma vez que o jogador não entra nas contas de Jürgen Klopp, o clube irá tentar lucrar com a venda do seu passe tendo em conta as suas boas épocas de empréstimo.
Além de Grujic, outro jogador do Liverpool está no radar dos dragões. Harry Wilson, extremo galês de 24 anos agrada a Sérgio Conceição. Tem qualidade para vestir de azul e branco? 🤔#sporttvportugal #fcporto #fcp #harrywilson #liverpool pic.twitter.com/FRrMVTcbj4
— SPORT TV (@SPORTTVPortugal) July 5, 2021
O FC Porto aparece como um dos interessados no extremo, segundo o que aponta a imprensa britânica, referindo mesmo que é um pedido explicito de Sérgio Conceição.
Apesar de reconhecer qualidade ao jogador, não vejo razões suficientemente válidas para a sua contratação tendo em conta o plantel disponível. Harry Wilson tem tendência a ser um avançado desequilibrador na ala direita, muitas vezes fugindo para o meio. Estas são características que os dragões já possuem com Jesús Corona, João Mário, Francisco Conceição ou até mesmo com Fábio Vieira.
Sendo um defensor assumido da “prata da casa”, acho que a aposta deve passar pelos três nomes que vêm da formação, porque, mesmo que venha a acontecer uma eventual saída de Tecatito, os azuis e brancos não necessitam de reforçar esse setor.
O galês, de 24 anos, tem tido uma carreira muito instável passada sempre na Grã-Bretanha, o que o torna numa aposta não muita segura em relação ao seu valor de mercado.
O FC Porto deverá concentrar-se em apostar nos seus jovens que já provaram ter muita qualidade, e não gastar milhões em contratações completamente desnecessárias.
Artigo revisto por Gonçalo Tristão Santos