Com a saída de Ancelotti do comando técnico do Everton e a chegada de Rafa Benítez, tem vindo a ser noticiada a saída de James Rodríguez, uma vez que o técnico espanhol, pelo que consta, não está interessado em manter o jogador.
No passado dia 12 deste mês, o colombiano festejou a chegada ao clube dos 30 anos, e, como não poderia deixar de ser, a página oficial do FC Porto congratulou com alguns vídeos e fotos dos seus melhores momentos de dragão ao peito. Até aqui tudo normal. A euforia instalou-se no mar azul quando, o próprio James, respondeu da seguinte forma “Obrigado! Vemo-nos em breve.”
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Uma vez que a porta de saída lhe foi aberta, depois deste comentário, toda a imprensa nacional e internacional noticiou um possível regresso do craque colombiano ao clube onde brilhou e se deu a conhecer à Europa.
James Rodríguez continua a ser um jogador de elite, com passagens de sucesso em todos os clubes que representou. Escusado será dizer que qualquer adepto azul e branco veria com muitos bons olhos o seu regresso. O único pequeno-grande entrave neste negócio é o facto de que a elite custa dinheiro, e o criativo colombiano teria que reduzir, e muito, a sua folha salarial.
Regresso de James Rodríguez ao FC Porto é difícil… mas não impossível https://t.co/oHIgdwQonu #desportoaominuto
— Notícias ao Minuto (@noticiaaominuto) July 13, 2021
O atual treinador do FC Porto não é muito fã de um número dez tradicional, que constrói jogo e aparece por trás dos avançados, seja a desequilibrar ou a finalizar. Jogadores com estas características do atual plantel, vemo-los todos a ser utilizados a descair para as linhas. Contudo, quando falamos de um craque deste calibre, acredito que Sérgio Conceição repensaria toda a sua estratégia para enquadrar James Rodríguez no seu xadrez tático, dando-lhe liberdade para pensar o jogo.
O jogador já admitiu algumas vezes publicamente que um dia adoraria regressar, por isso, James, se essa for a tua vontade, serás recebido pelo Estádio do Dragão de braços abertos, como se nunca tivesses saído.
Artigo revisto por Joana Mendes