Depois, e independentemente do ponto de partida adotado por cada treinador, resta averiguar como é que cada equipa irá abordar o jogo no que ao estilo diz respeito. Neste capítulo, julgo que a Juventus terá mais capacidade e outras armas para ditar leis. Como tal, resta perceber se os italianos, fruto da vantagem que conquistaram na Invicta, irão optar por entregar a iniciativa de jogo ao FC Porto, jogando no erro dos comandados de NES, ou se, por via da maior qualidade individual e coletiva dos seus jogadores, voltarão a assumir o papel de controlo e posse, cabendo, assim, aos portistas a exploração de transições mais rápidas e dos poucos erros que a Vecchia Signora cometa.
Assim, a um FC Porto no melhor momento da época no campeonato nacional apenas é exigida a dignificação do emblema que cada jogador carregará ao peito e a ideia e a consciência de que, quando o árbitro apitar para o final da partida, cada jogador fez tudo o que podia para levar o clube para os quartos-de-final da liga milionária. Há que lembrar, ainda, que independentemente da qualificação há um prémio monetário chorudo de €1,5M para quem vencer a partida – e, atendendo ao último relatório de contas da SAD, que jeito daria essa receita extra! Apesar da dificuldade, há esperança, porque essa é sempre a última a morrer.
Marcar cedo mas, principalmente, marcar primeiro será fundamental.
Acreditemos.
Foto de Capa: FC Porto