Manchester City FC 3-1 FC Porto: Não foi desta que se quebrou o enguiço

    A CRÓNICA: DRAGÕES COMEÇAM COM O PÉ ESQUERDO A CHAMPIONS

    Pelas 20h, no Ethiad Stadium, o árbitro Treimanis, deu início à partida que opôs o Manchester City FC contra o FC Porto. Como era expectável, os portistas deram a iniciativa do jogo aos ingleses, alinhando numa estratégia conservadora como é um 4-5-1.

    Após um começo tímido por parte dos campeões nacionais, só aos 12 minutos é que os azuis e brancos chegaram perto da área de Ederson, que como um aviso para o que viria chegar, pois Luís Diaz, numa jogada individual fenomenal, atravessa todo o campo em condução e remata cruzado, de forma indefensável, para o fundo da baliza dos britânicos. Porém, a vantagem dos portugueses não ia durar muito, pois quase no lance posterior o Manchester City FC beneficia de um penalty, mal assinalado, convertido por Aguero.

    Contudo, o golo sofrido não desmoralizou os pupilos de Sérgio Conceição, que podiam ter chegado novamente à vantagem por Uribe, que desperdiçou um erro do guarda redes brasileiro Ederson e atirou por cima do travesseiro. Já perto do intervalo, é novamente o FC Porto a ficar perto de marcar após um passe em profundidade para Marega, que tenta assistir Sérgio Oliveira, que ia festejar, se não fosse Walker a fazer o corte.

    A segunda parte iniciou com um City mais pressionante, com a finalidade de desbloquear a partida a seu favor e sinal disso foi o facto de Gundogan testar a atenção de Marchesin, que respondeu favoravelmente à tentativa do internacional germânico. Porém, no momento defensivo, os dragões pareciam ter a partida controlar, contudo numa perda de bola por Fábio Vieira e consequentemente falta sobre Gundogan permitiu que o médio dos “citzens” cobrasse de forma irrepreensível um livre direto.

    Após esse momento, os azuis e brancos foram-se abaixo animicamente, por outro lado os pupilos de Guardiola mostraram-se mais confortáveis a assertivos com o esférico e foi sem grande surpresa que Ferran Torres ampliou o resultado. Até ao final da partida, o jogo tornou-se mais físico e mais faltoso, o que tirou um pouco da emotividade que se presenciou no primeiro tempo.

    Por fim, o FC Porto deu uma boa réplica de si mesmo nos primeiros 45 minutos e sai de Inglaterra com razões de queixa da arbitragem, que foi sem dúvidas, a pior equipa em campo.

    A FIGURA

    Gundogan – Não houve particularmente um destaque na partida, mas o jogador mais deste jogo parece ter sido, sem grandes dúvidas,  o internacional germânico. Além de ter liderado as operações no miolo da sua equipa, contribuiu positivamente para a vitória da sua formação com um grande golo. Por outro lado, também foi importante nos equilíbrios defensivos do City, ajudando a “cortar” as transições portistas e se os ingleses saíram deste jogo com os três pontos, a ele devem muito.

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    Manafá – O FC Porto baixou de produção após a saída de Luís Diaz e a entrada em campo do lateral português. O defesa teve dificuldades defensivas, como mostrou o terceiro golo de Ferran Torres, e ofensivamente não conseguiu acrescentar muito. É verdade que Manafá tem-se apresentado a um bom nível na Liga Portuguesa, mas hoje a história foi diferente, pelo que foi uma mudança infeliz por parte de Sérgio Conceição.

    ANÁLISE TÁTICA – MANCHESTER CITY FC

    O City apresentou-se no seu esquema habitual e com as suas caraterísticas que todos bem conhecem, ou seja, com uma boa circulação de bola, sempre na procura do melhor espaço para entrar na área adversária, quer através de zonas interiores ou exteriores. Viu-se surpreendido pela surpresa tática que Sérgio Conceição preparou para este jogo, que conseguiu encurtar as oportunidades de golo que os jogadores de Guardiola costuma efetuar. Mas na segunda parte, após o segundo golo, o jogo tornou-se favorável para o futebol praticado pelos ingleses e a partir daí foi visível o conforto que os jogadores do Manchester City FC sentiram no controlo da partida.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Ederson (6)

    Walker (6)

    Ruben Dias (7)

    Eric Garcia (7)

    João Cancelo (7)

    Rodri (7)

    Gundogan (8)

    Bernardo Silva (7)

    Sterling (7)

    Mahrez (6)

    Aguero (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Fernan Torres (7)

    Phil Foden (6)

    Fernandinho (-)

    Stones (-)

     

    ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

    Sérgio Conceição disse que vinha a Inglaterra para dar luta ao vice campeão inglês e para isso alterou, desde início, o sistema tático da sua equipa, apresentando-se num 4-5-1. As diretrizes dadas no balneário parecem ter sido claras: defender bem e tentar aproveitar a velocidade dos seus atacantes, de modo a aproveitarem a profundidade concedida pela defesa subida dos britânicos.

    Os dragões sempre mostraram uma boa concentração e organização defensiva, o que fez sonhar por um resultado positivo no Ethiad, assim como também conseguiu criar perigo nas poucas vezes que ameaçavam a baliza contrária. No entanto, após o segundo golo, os índices baixaram e o Manchester City FC controlou a partida até ao final.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Marchesin (7)

    Sarr (7)

    Mbemba (7)

    Pepe (7)

    Zaidu (7)

    Uribe (7)

    Sérgio Oliveira (6)

    Corona (6)

    Fábio Vieira (6)

    Luís Diaz (7)

    Marega (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Manafá (6)

    Taremi (-)

    Nakajima (-)

    Evanilson (-)

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    Diogo Ataíde
    Diogo Ataídehttp://www.bolanarede.pt
    O Diogo “respira” futebol desde que se conhece, tendo estado sempre ligado a este mundo da bola, onde sofre pelas cores azuis e brancas do FC Porto. Agora, estudante de direito, é através da escrita que encontra o espaço ideal para continuar ligado a este universo sem par.                                                                                                                                                 O Diogo escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.