Marko Grujic: Um substituto à altura do (ex-)capitão

    Uma das maiores surpresas do final do mercado de transferências no FC Porto foi a saída de Danilo Pereira, o então capitão dos Dragões. A verdade é que, apesar de o trinco ser na mesma um jogador importante, principalmente no balneário, andava já há algum tempo a perder espaço na equipa.

    Tendo em conta que o FC Porto domina quase todos os jogos que disputa, a necessidade de a equipa ter um jogador como Danilo tem diminuído. O ponto forte do internacional português é no seu jogo defensivo, mas este tem muitas dificuldades em acrescentar quando a equipa tem bola. Não consegue fazer a diferença na primeira fase de construção e chega até a comprometer nesse momento do jogo.

    Na última época, foram já bastantes vezes que Sérgio Conceição apostou num meio-campo mais ofensivo, com Uribe e Sérgio Oliveira a atuarem na posição de seis. Dessa forma, faz todo o sentido que, com a saída de Danilo, o seu substituto seja um jogador mais nos moldes dos dois anteriores.

    Marko Grujic é exatamente isso. Mesmo tendo jogado muitas vezes como o médio mais recuado ao longo da sua carreira, está longe de ser um trinco posicional. Atua também muito bem como oito, fazendo muito bem a função de box-to-box.

    Ainda que muito diferente de Danilo Pereira, Grujic encaixa-se bem no estilo de jogo de Sérgio Conceição. É forte, alto, que o torna um perigo nas bolas paradas, e é muito competente na pressão alta. Pode ser algo errático no que diz respeito ao posicionamento defensivo, mas isso era algo que Danilo também falhava por vezes.

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    Alexandre Matos
    Alexandre Matoshttp://www.bolanarede.pt
    O Alexandre é um jovem que estuda Ciências da Comunicação no Porto. Apaixonado por tudo o que seja desporto, encontra a sua maior obsessão no futebol. Como não tinha grande jeito para jogar, decidiu que o melhor era apostar no jornalismo desportivo. Amante incondicional de bom futebol, não tem medo de dar a sua opinião nem de ser polémico. Sendo qualidades inerentes à profissão que deseja exercer no futuro, rege-se pela imparcialidade e pelo critério jornalístico na sua escrita.