Mas afinal, o que é ser um jogador à Porto?

    Muitos falam da mística, mas poucos são os que a sentem,
    Os ídolos envergam com orgulho o símbolo, os esquecidos nem sabem o que vestem.
    Embarquem nesta viagem no tempo, nos mais de 126 anos de história,
    E recordem em cada acontecimento, os místicos protagonistas que alcançaram a glória.

     

    Há um fio condutor que liga os grandes feitos passados,
    Não é treinador, não é jogador, mas os títulos e ele andam de braços dados.
    Pinto da Costa, presidente, 38 anos no poder,
    Quem o adora sabe o que tem, quem não gosta, secretamente, gostaria de o ter.

     

    Fonte: FC Porto

     

    O “Mestre” Pedroto, ainda antes do adeus, traçou o caminho que levou Artur Jorge à conquista da Taça dos Campeões Europeus.
    Mourinho, especial, com a dobradinha fez história, Villas Boas, foi o tal, ainda fresco na memória.
    Viena, Sevilha, Gelsenkirchen e Dublin, palcos marcantes desta epopeia,
    Bayern, Celtic, Mónaco e Braga, caíram na viagem da consagração europeia.

     

    Falar de mística é falar de garra, agressividade e de paixão.
    Falar de mística é preservar a memória de Pavão.
    Paulinho Santos, Jorge Costa, Bruno Alves, João Pinto,
    Liderança inata de capitão, um dom que parece extinto.

     

    Do passado emergem nomes de raça, entrega e dedicação,
    Como Hernâni e o fiel Rodolfo, que durante 19 anos foi dragão.
    Rabath Madjer e Paulo Futre, tecnicistas geniais.
    Protagonistas em 87, na mais bonita das finais.

     

    Fonte: FC Porto
    Helton, “San Iker”, nas redes sempre com competência,
    Mas quem sobressai é Baía: Ídolo. Lenda. Referência.
    Aloísio, Ricardo Carvalho e Pepe, figuras centrais na linha decisiva.
    Esteios imperiais na muralha defensiva.

     

    Sem esquecer a magia dos memoráveis “camisola 10”,
    Desde a qualidade de Cubillas à habilidade de Oliveira com a bola nos pés.
    Mas houve no Dragão um génio melhor que o Pelé.
    Brasileiro, que jogou na nossa seleção, “É o Deco, olé, olé”.

     

    Lá na frente, felizmente, artilheiros finalizadores,
    Lemos, Gomes, Paciência, no topo dos goleadores
    Voando sobre os centrais, faturou o super Mário,
    Com cabeceamentos fatais, só o golo no seu dicionário.

     

    Terra do Ninja, do Harry Potter e do Incrível,
    Figuras míticas da sua época em plantéis de alto nível.
    Lucho, Lisandro, Jackson, Falcão, sangue quente e alma latina,
    Qualidade em cada exibição bem presentes na retina.

     

    Fonte: FC Porto
    Cada época é diferente, cada época memorável,
    Recordemos 2013 e o seu herói improvável.
    Corria o minuto 92 quando Kelvin apagou a Luz,
    Conquistou o campeonato, o menino que ajoelhou Jesus.

     

    Um clube habituado a muita festa e conquista,
    Sem a mística do passado, mas o plantel que não desista!
    Num campeonato dividido, vai ao leme Conceição
    Neste momento, só um pedido: faz o Porto campeão.

     

    Fonte: FC Porto

    Artigo revisto por Inês Vieira Brandão

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    Nélson Mota
    Nélson Motahttp://www.bolanarede.pt
    O Nélson é estudante de Ciências da Comunicação. Jogou futebol de formação e chegou até a ter uma breve passagem pelos quadros do Futebol Clube do Porto. Foi através das longas palestras do seu pai sobre como posicionar-se dentro de campo que se interessou pela parte técnica e tática do desporto rei. Numa fase da sua vida, sonhou ser treinador de futebol e, apesar de ainda ter esse bichinho presente, a verdade é que não arriscou e preferiu focar-se no seu curso. Partilhando o gosto pelo futebol com o da escrita, tem agora a oportunidade de conciliar ambas as paixões e tentar alcançar o seu sonho de trabalhar profissionalmente como Jornalista Desportivo.