Renova, vende-se ou sai a custo zero?
Mateus Uribe chegou ao Dragão em 2019 proveniente do Club América, do México, a quem o FC Porto pagou por volta de 11 milhões de euros. Atualmente no último ano de ligação com os azuis e brancos, a sua situação no clube ainda é uma incógnita.
Os portistas certamente querem evitar casos como o que aconteceu com Herrera, Brahimi e mais recentemente com Mbemba, onde ambos deixaram o Dragão a custo zero, mas para isso terão de se apressar e tomar a decisão neste mercado, ou renova, ou vende-se permitindo ao clube ter algum encaixe financeiro com o seu passe.
O colombiano tornou-se uma peça colossal no meio-campo azul e branco, é um jogador possante, muito forte em duelos de um para um, com um futebol simples e consistente, conquistou o seu lugar e os portistas com todo o mérito, como é obvio uma saída seria muito notada.
Contudo, o clube também tem de olhar para o aspeto financeiro, uma vez que um jogador com 30 anos não apresenta muitas garantias para o futuro. Outro aspeto é as opções do plantel para essa mesma posição, Grujic parece ser o mais adequado a assumir o papel, mas o FC Porto também acionou recentemente a cláusula de compra de Stephen Eustáquio e ainda existe a hipótese de Sérgio Oliveira regressar aos orientados de Sérgio Conceição.

É verdade que com as saídas de Fábio Vieira e Vitinha o meio-campo fica muito desfalcado e a saída do colombiano só iria piorar, mas se para a direção faz sentido vender jogadores na primeira época a bom nível à primeira oferta que recebem, também é sensato tentar colocar no mercado um jogador com provas dadas em vias de término de contrato.
Posto isto, uma eventual saída de Uribe nesta janela de transferências não seria assim tão mal vista e impedia de se tornar mais um jogador importante a sair a custo zero do Dragão.