Na antevisão ao clássico do passado Sábado, tanto Rui Vitória como Nuno Espírito Santo rejeitaram a ideia de se tratar de um jogo decisivo. Não compreendo onde se quer chegar ao negar as evidências, uma vez que não é preciso ser um génio para perceber que o jogo era, de facto, decisivo, excepto se acabasse empatado. E acabou.
O Benfica vencia o FC Porto graças ao golo convertido por Jonas, através de uma grande penalidade, aos seis minutos, que o próprio havia cavado dois minutos antes. Desde esse momento, os Dragões foram assumindo, pouco a pouco, ainda que de forma pouco agressiva, o controlo do jogo, embora com poucas oportunidades para marcar. A primeira parte terminou pouco depois de Ederson negar o golo a Brahimi e a segunda começou com um acontecimento que ninguém imaginaria possível, há uns três ou quatro anos atrás: Maxi Pereira marca. Pelo Porto. Ao Benfica. Na Luz.
O número 2 portista fez o que nenhum dos avançados conseguiu fazer e, com isso, evitou a derrota Azul e Branca. Com o FC Porto atrás do Benfica um ponto, uma vitória da equipa da casa significaria, muito provavelmente, o ponto final no campeonato. O golo de Maxi mantém o FC Porto na luta, mantém o sonho ao alcance de um deslize do rival.
Foto de Capa: FC Porto