Moreirense FC 1-1 FC Porto: O título cada vez mais longe

    A CRÓNICA: FALTA DE EFICACIA PREJUDICA FC PORTO

    No penúltimo jogo da 29.ª jornada do campeonato português o FC Porto deslocou-se ao Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas para defrontar o Moreirense FC. Depois da vitória do líder do campeonato em Braga, os dragões teriam obrigatoriamente de vencer o jogo para continuar a pressionar o Sporting CP.

    Já para o Moreirense FC seria a oportunidade de aproveitar a perda de pontos do Vitória SC e distanciar-se do Santa Clara que também perdeu pontos nesta jornada.

    O jogo começou com a equipa de Moreira de Cónegos a tentar pressionar a saída de bola dos dragões e aproveitar as costas dos defesas laterais azuis e brancos, habitualmente subidos no meio-campo contrário. No entanto, esta pressão foi facilmente anulada pela equipa portista e a partir dos 15 minutos os caseiros já estavam a ter muitas dificuldades para chegar à baliza de Marchesín.

    Aos 34’ o Moreirense FC aproveitou uma perda de bola pelos avançados portistas e lançou um contra-ataque muito perigoso, com Rafael Martins a lançar para o golo apenas parado por uma grande defesa de Marche para canto. Após o canto batido, Uribe cortou de novo para canto. Neste, numa jogada de laboratório, Ferraresi isolou-se na área portista e marcou golo ao minuto 37.

    Até ao apito para o descanso, o FC Porto continuou a pressionar a saída de bola do adversário, sem conseguir chegar com perigo real à baliza de Pasinato.

    Os segundos 45′ começaram com uma grande oportunidade para os dragões – Taremi na cara de Pasinato não foi conseguiu finalizar para dentro da baliza. O FC Porto entrou com grande intensidade para o jogo e, desta vez, foi Sérgio Oliveira com um livre lateral que criou perigo, mas Pasinato voltou a voar e impediu o golo da igualdade dos azuis e brancos.

    De novo o perigo por parte dos dragões, desta vez o poste foi inimigo dos portistas, numa jogada de insistência Mbemba cruza para o centro da área e Marega acerta na barra. No contra-ataque tantas vezes utilizado pelo Moreirense, Pepe corta a bola com a mão punido com cartão amarelo, que o impede de jogar no próximo jogo.

    O domínio do FC Porto era claro, no entanto a defesa do Moreirense FC ia conseguindo anular todas as tentativas dos dragões, que com as substituições feitas jogava com uma grande densidade ofensiva.

    Aos 76’, após um passe falhado de Pepe, Uribe escorrega, André Luis recebe a bola, finta o guarda-redes do FC Porto, mas Uribe compensa o erro anterior e corta a bola quase em cima da linha do golo.

    Os dez minutos finais da partida foram marcados por uma grande avalanche ofensiva dos dragões. Aos 86’ foi marcada uma grande penalidade para os visitantes com Rosic a chegar tarde ao lance que acabou por derrubar Toni Martinez. Na conversão dos 11 metros, Taremi finaliza para dentro das redes, empatando o jogo perto do fim.

    Com a chegada aos 90’, o árbitro Hugo Miguel concedeu mais cinco minutos de compensação, e aos 93’ Toni Martinez marcou com um grande cabeceamento, mas o VAR negou o golo por fora de jogo do avançado espanhol.

    Com o marcador a assinar o empate por um golo, o FC Porto vê o Sporting a fugir na pontuação e o bicampeonato mais longe.

    A FIGURA

    Fonte: Carlos Silva / Bola na Rede

    Mateus Pasinato – O guarda-redes do Moreirense FC foi um muro perante todas as investidas dos dragões, impedindo, no início dos segundos 45′, que os portistas chegassem mais cedo ao golo.

    O FORA DE JOGO

    Fonte: Diogo Cardoso / Bola na Rede

    A equipa do FC Porto – Os portistas mostraram uma grande incapacidade de criar perigo à defesa bem orientada dos discípulos de Vasco Seabra, os ataques portistas eram sempre bem anulados pelos defesas do Moreirense FC.

    ANÁLISE TÁTICA – MOREIRENSE FC

    A jogar num 4-4-2, desde cedo foi evidente que Vasco Seabra preparou o jogo com a intenção de atacar as costas dos defesas portistas com muitos passes longos para os espaços entre os defesas.

    Rafael Martins e Soares como homens da frente teriam como missão procurar espaços e aproveitar os erros da equipa portista.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Pasinato (8)

    Ferraresi (7)

    Rosic (6)

    Abdoulaye (6)

    Abdu (6)

    Walterson (6)

    Fábio Pacheco (6)

    David Simão (6)

    Matheus Yan (6)

    Rafael Martins (7)

    Filipe Soares (7)

    SUBS UTILIZADOS

    Alex Soares (5)

    Franco (5)

    D’Alberto (-)

    ANÁLISE TÁTICA – FC PORTO

    Com o habitual 4-4-2, Sérgio Conceição optou, desde cedo, numa pressão alta na saída de bola do Moreirense, com Nanu e Manafá sempre muito subidos na defesa, o jogo do azuis e branco passou pela abertura nas alas para conseguir chegar à baliza.

    No ataque, Taremi, Marega, Otávio e Corona procuraram sempre encontrar espaço nas costas dos defesas, os dois médios alas optaram por procurar em diversas ocasiões o jogo interior, contudo, sem efeito, devido ao pouco espaço existente entre os médios e os defesas adversários. Os dois avançados raramente tiveram hipóteses de criar perigo.

    Com os segundos 45′, os dragões trouxeram para campo uma grande intensidade atacante. As substituições mostraram isso mesmo, a procura pelo golo foi o lema. Com a entrada de jogadores que pudessem desequilibrar como Díaz e Conceição, a equipa tentou sempre entrar na área do adversário e criar perigo.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Marchesín (6)

    Nanu (5)

    Mbemba (6)

    Pepe (6)

    Manafá (5)

    Sérgio Oliveira (6)

    Uribe (7)

    Otávio (6)

    Tecatito Corona (6)

    Marega (5)

    Taremi (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Luis Díaz (6)

    Toni Martinez (6)

    Francisco Conceição (6)

    Fábio Vieira (6)

    Grujic (6)

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    Ricardo Rafael Silva
    Ricardo Rafael Silvahttp://www.bolanarede.pt
    O Ricardo Rafael é um jovem estudante de ciências da comunicação e adepto do FC Porto. Olha para o futebol sempre com ar crítico e procura ver o melhor do desporto.