Já no miolo as escolhas não são tão fáceis. André André começou a época de uma forma soberba, mas com os recentes problemas físicos deixou de se mostrar a um grande nível e não conseguiu ser consistente ao longo da época. Em contrapartida Sérgio Oliveira mostrou-se uma das grandes revelações desta equipa e soube aproveitar a oportunidade que teve. Neste momento é um dos que merece lugar no meio campo.
Mais atrás, é óbvio e natural que a escolha recaia em Danilo em detrimento de Rúben Neves. Foi um dos médios convocados por Fernando Santos para o EURO 2016 com toda a justiça. Afinal de contas foi o melhor jogador deste plantel. A última escolha do meio campo tem que recair em Hector Herrera. O mexicano, apesar de não ser uma escolha unânime nas hostes portistas, é um jogador que tem respondido bem. Atrevo-me a dizer que é um dos pilares desta equipa de Peseiro e é de realçar que é um dos goleadores desta equipa do FC Porto. Um feito invulgar para a posição.
Já o tridente que vai compor o ataque azul e branco tem que contar com André Silva. Dêem uma oportunidade a sério ao miúdo para brilhar, uma vez que faz o mesmo (e até mais) que Aboubakar. É um prémio para o André e um prémio para os adeptos uma vez que a grande maioria dos portistas partilha da mesma opinião. Para concluir este tridente a minha escolha passa por Brahimi e por Corona. Não estiveram num grande plano nesta época, mas face às escolhas que sobram, são os que oferecem mais garantias e criatividade.
Escolhido o onze só resta mesmo desejar toda a sorte do mundo a estes guerreiros que têm uma equipa de grande qualidade pela frente. Sintam o FC Porto e sintam este jejum de três anos. É essencial que a equipa ganhe o 2º troféu mais importante em Portugal. Aliás, desde Março que a nossa época tem sido marcada pela ambição de conquistar a Taça de Portugal e é um crime retirar este desejo a uns adeptos que estiveram só para o pior durante estes últimos três anos. Avante FC Porto que o que interessa é a vitória!
Foto de capa: FC Porto